Cidades

Campanha eleitoral para governador e senador no DF custou mais de R$ 16 mi

Os valores fazem parte da 2ª parcial da declaração de receitas e despesas divulgadas este sábado (6/9) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

postado em 06/09/2014 20:13
A campanha eleitoral no Distrito Federal este ano custou mais de R$ 16 milhões e arrecadou R$ 15,3 milhões na disputa pelos cargos majoritários (governador e senador). Os valores fazem parte da 2; parcial da declaração de receitas e despesas divulgadas este sábado (6/9) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até agora, apenas os seis concorrentes ao Palácio do Buriti, juntos, acumularam R$ 13,3 milhões em doações, valor que fica próximo do que custou toda a disputa ao governo em 2010: R$ 14,9 milhões. Cabe lembrar que ainda falta quase um mês para a disputa do 1; turno (5 de outubro).

Dos concorrentes ao Palácio do Buriti, o atual governador, Agnelo Queiroz (PT), foi o que declarou maior receita e despesa: respectivamente R$ 6,2 milhões e R$ 7,5 milhões (a diferença precisa ser ajustada até o fim da disputa). O segundo com maior arrecadação e gastos foi José Roberto Arruda (PR), com R$ 3,4 milhões recebidos e R$ 3,6 milhões gastos. Rodrigo Rollemberg (PSB) foi o terceiro que mais recebeu recursos de doadores. Os documentos entregues listam receita de R$ 2,4 milhões e despesas de R$ 2,8 milhões.

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O tucano Luiz Pitiman declarou R$ 1,2 milhão em receita e o mesmo valor em despesa. Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSol, e Perci Marrara (PCO) apresentaram números muito mais discretos do que seus adversários. O primeiro declarou R$ 9,2 mil em receita e R$ 1,8 mil em despesa. A única mulher na disputa apresentou R$ 1.135 em receita e o mesmo valor em gastos.

Senado

Quanto àqueles que pretendem virar senador, a arrecadação foi bem menor até agora. Os oito concorrentes, juntos, declararam à Justiça Eleitoral terem recebido menos de R$ 2 milhões. O maior beneficiado foi Geraldo Magela (PT), com receita de R$ 1,1 milhão e despesa de R$ 879 mil. Segundo a declarar maior arrecadação, José Antônio Reguffe (PDT), obteve R$ 401 mil em recursos e gastou R$ 126,9 mil. Concorrendo à reeleição, Gim Argello (PTB), apresentou declaração mais modesta, com R$ 288,1 mil arrecadados e R$ 131 mil gastos. Sandra Quezado (PSDB), declarou receita de 46,5 mil e gastos de 14,1 mil. Aldemário Castro (PSol), por sua vez, teve arrecadação de R$ 33,8 mil e despesas de R$ 33,2 mil. A relação receita x despesa dos demais concorrentes foi bem discreta: Jamil Magari , do PCB (R$ 2,6 mil e R$ 2,1 mil), Robson, do PSTU (R$ 2 mil e R$ R$ 1,8 mil) e Expedito, do PCO (R$ 674,99 e R$ 674,99)

A legislação eleitoral define como obrigatória a prestação de contas eleitorais para candidatos e comitês financeiros. A Resolução 23.406, publicada este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trata da arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros e, ainda, sobre a prestação de contas. É considerada grave omissão de informação a não apresentação do relatório parcial e isso pode interferir na regularidade das contas finais. Os documentos são entregues em três momentos: até 2 de agosto, até 2 de setembro e até 4 de novembro para quem disputa o 1; turno. Para os que vão ao 2;, o prazo da última entrega é 25 de novembro.

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