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Começa a disputa pela sucessão da procuradora-geral de Justiça do DF

Uma lista tríplice será eleita no próximo dia 30, para, então, ser encaminhada à presidente Dilma Rousseff. Um procurador e cinco promotores se candidataram para o embate

Começa nesta semana a campanha para a sucessão da procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Amorim Carvalhido. Depois de quatro anos à frente do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), ela conclui em outubro seu segundo mandato. Sem possibilidade de nova recondução, a procuradora será substituída por um dos seis colegas que se candidataram para as eleições internas na última sexta-feira. Estão no páreo o procurador Diaulas Costa Ribeiro e os promotores de Justiça Antônio Marcos Dezan, Carlos Alberto Cantarutti, Leonardo Roscoe Bessa, Maurício Miranda e Ricardo Antônio de Souza.






Ex-presidente da Associação do Ministério Público, Carlos Cantarutti foi o primeiro colocado da lista eleita pela classe em 2010, quando Eunice Carvalhido foi nomeada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na eleição seguinte, em 2012, ele não participou, mas volta agora com grande chance de entrar novamente na lista. Cantarutti foi presidente da Associação do MP e chefe de gabinete do hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti, no mandato como procurador-geral de Justiça do DF, entre 2004 e 2006.



Um dos temas que devem ser destaque na campanha interna é a ampliação ou manutenção dos trabalhos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pelas ações relacionadas à Operação Caixa de Pandora.