Cidades

Canil central da PF vai inciar Programa de Reprodução no fim do ano

Capazes de encontrar drogas e materiais explosivos graças ao odor dessas substâncias, os cães da Polícia Federal são doados pelos Estados Unidos e treinados no Brasil. Com o programa a situação vai mudar

postado em 14/09/2014 08:15
Capazes de encontrar drogas e materiais explosivos graças ao odor dessas substâncias, os cães da Polícia Federal são doados pelos Estados Unidos e treinados no Brasil. Com o programa a situação vai mudar

O objetivo é ganhar a bolinha, entregue quando a missão é cumprida. Porém, antes que o momento de distração chegue, os cães que atuam em operações da Polícia Federal desempenham funções que não são brincadeira. Com o faro apurado, eles desmantelam quadrilhas de tráfico de drogas e descobrem explosivos, tarefas para as quais são treinados por até um ano. Selecionados nos Estados Unidos, esse animais vêm ao Brasil, onde aprendem a técnica a ser aplicada nas ações. Até o fim do ano, todo o processo será feito no país, uma vez que entra em vigor o Programa de Reprodução na unidade da PF do Distrito Federal.

Os animais desembarcam adultos no país, após seleção feita por agentes brasileiros. As principais características levadas em consideração são o porte médio, o interesse por brinquedos e a aceitação em ser conduzido por alguém. O equilíbrio emocional, ou seja, o fato de o animal não desistir da atividade por causa de calor, frio ou de alguma outra condição adversa também é importante. A raça, por sua vez, não é um critério de escolha primordial. São aceitos cães mestiços, desde que preencham os requisitos procurados e estejam saudáveis. Ainda assim, pastores-alemães e belgas malinois são os mais usados.

A partir de dezembro, o Canil Central da PF inicia o Programa de Reprodução. Essa é uma forma de facilitar o recrutamento de novos cães, hoje feito por meio de doação do governo norte-americano ao brasileiro. O convênio, no entanto, será suspenso neste semestre, e o projeto local atuará para suprir a demanda não só da PF, mas das demais forças de segurança. Para isso, serão construídos 96 boxes para abrigar os animais que participarão do projeto e os gerados a partir da iniciativa. Uma equipe veterinária deve ficar responsável pelo setor e a área para atendimento médico deve ser ampliada. Os investimentos financeiros também devem aumentar, uma vez que cada animal custa cerca de US$ 5 mil (aproximadamente R$ 11,6 mil) ao ano. Os gastos envolvem treinamento, alimentação e cuidados com a saúde.

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