Consternada com a morte de um primo, Glenda Andrade, 21 anos, sentiu-se fechada para o mundo. Bruno Melo, da mesma idade da jovem, ficou um mês internado no hospital após um acidente de moto, mas não resistiu. Durante o período de luto, ela encontrou o vira-lata Bola. O cão se recuperava de um atropelamento. O motorista fugiu, e o animal ficou em um buraco, até ser resgatado por uma defensora dos animais, com a bacia quebrada. Precisou de cirurgia. Glenda e o novo amigo superaram a fase ruim e descobriram rumos para aproveitar a vida.
Essa é uma das várias histórias de brasilienses que optaram por adotar um pet em vez de comprá-lo e acabaram transformando a rotina e a percepção de amizade e amor. Glenda achou Bola por meio de Clara Shiratori, fundadora do projeto Cãominhada Solidária, que incentiva o ato e resgata animais das ruas. Com a iniciativa, cães e gatos ganham uma segunda chance. ;Assim que o Bruno faleceu, vi a história do Bola e me identifiquei. Adotar um cachorro me ajudou a superar a falta do meu primo. Ao mesmo tempo, ajudei o cachorro. Ele é maravilhoso. É amor compartilhado. É muito gratificante;, destaca a jovem.
Como ajudar
Interessados em contribuir com o Cãominhada Solidária podem entrar em contato com Clara pela internet. Ela responde diariamente às mensagens de doadores, voluntários e interessados em adotar um bichinho. Basta contatá-la pelo e-mail caominhadasolidaria@gmail.com ou em www.caominhadasolidaria.com.br e facebook.com/caominhadasolidaria. O projeto precisa das seguintes doações:
* Ração para cães e gatos (filhotes e/ou adultos)
* Medicamentos
* Areia (para gatos)
* Caixa de areia
* Caixa transportadora
* Guia e/ou coleira
* Caminhas
* Cobertores para pets
* Mamadeiras para recém-nascidos
* Pet milk
* Arranhadores e brinquedos
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