postado em 18/09/2014 14:46
Após análise das condições climáticas na capital federal, a Secretaria de Defesa Civil declarou estado de atenção em 6 de agosto devido à baixa umidade relativa do ar, condição que afeta tanto a saúde das pessoas quanto o meio ambiente, com possibilidade de aumento de incêndios florestais.A medida durou até 28 de agosto, quando o nível passou para o de alerta, já que o índice caiu para níveis abaixo dos 20%, e foi retomada em 3 de setembro, com a leve melhoria nas condições climáticas. No entanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou, nesta quarta-feira (17/9), o dia mais quente do ano (33;) e, no último dia 12, a umidade relativa do ar atingiu apenas 13%, a mais baixa de 2014.
Diante disso, a Defesa Civil monitora a situação para informar à população e às autoridades sobre os procedimentos a serem adotados, conforme recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). A pasta lembra que, além dos estados de atenção e de alerta, pode ser declarado o estado de emergência. Confira as recomendações para cada caso.
Estado de atenção: umidade do ar entre 20% e 30%: evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas; aumentar a ingestão de líquidos; pingar soro fisiológico nas narinas; trajar roupas leves, fazer refeições leves, evitar banhos mornos ou quentes e uso excessivo de sabonete, com o objetivo de não prejudicar a oleosidade natural da pele.
Estado de alerta: índice entre 12% e 20%: suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h; evitar aglomerações em ambientes fechados; caso haja irritação de olhos e narinas, procure um médico.
Situação de emergência: nível abaixo dos 12%: observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta; determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h, como aulas de educação física e entrega de correspondência; determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados, como aulas, cinemas etc. entre 10h e 16h; manter umidificados os ambientes internos, principalmente quartos de crianças e hospitais.