postado em 27/09/2014 08:06
Enquanto muitas mulheres esperam para encontrar o companheiro ideal, a estabilidade financeira e até mesmo driblar problemas de infertilidade para realizar o sonho da maternidade, outras precisam lutar por esse direito na Justiça. Esse é o desafio que uma servidora pública federal de Brasília enfrenta há seis anos. A mulher tenta a liberação do sêmen do companheiro ; morto em 2007, vítima de câncer ; do hospital responsável pelo armazenamento do material.Ao descobrir a doença em maio de 2006, o homem, que vivia com a servidora havia 14 anos e sempre sonhou ter filhos com ela, decidiu coletar o sêmen. O casal teve a ideia depois de ser alertado por médicos sobre a possibilidade de ele ficar estéril por causa da agressividade do tratamento. Mesmo atordoados com a notícia, os dois procuraram o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para fazer o procedimento. ;Ambos queriam muito aumentar a família, e foi com esse objetivo que decidiram guardar o material genético;, explica Fábio de Oliveira Rodrigues, advogado da mulher.
De volta a Brasília, o também servidor público passou mais de um ano na tentativa de combater o câncer. A luta teve fim em agosto de 2007. Poucos meses depois, a mulher recebeu uma notificação da unidade de saúde sobre a necessidade de regularizar os pagamentos do serviço de armazenagem do sêmen. Depois de resolver as pendências, ela comunicou ao hospital o interesse em transferir o material para levar adiante o sonho de gerar um filho. Foi quando o imbróglio começou.
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