postado em 29/09/2014 17:34
A reportagem do Correio conversou com Alaídes Alves, 50 anos, que se identificou como tia adotiva do sequestrador. Ela contou que, em uma das cartas que ele escreveu, dizia estar com câncer no cérebro. Das últimas vezes em que a mulher conversou com o sobrinho, ele aparentava sofrer com "algum problema psicológico". Alaídes o descreveu como uma pessoa insatisfeita com a corrupção no país, que se candidatou a vereador, por duas vezes, para tentar mudar a situação da política.Ainda de acordo com a tia, o acusado tem diversos parentes em Sobradinho, no Gama e no município goiano de Valparaíso e, por isso, era comum que ele viesse à capital. No entanto, dessa vez, o rapaz viajou sem comunicar ninguém. "Ele sempre foi um garoto muito normal. Sempre se importou com os outros e era revoltado com os problemas do país. Tirando isso, nunca tomou nenhum tipo de atitude extrema", relatou.