Isa Stacciarini
postado em 30/09/2014 11:38
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Refém de Jac Souza dos Santos por 7 horas consecutivas, o mensageiro do hotel St. Peter José Ailton de Sousa, 48 anos, revela que o ex-secretário de Agricultura e Juventude de Combinado (TO) mantinha outros dois funcionários sob ameaças. ;Ao todo, éramos três. Um ficaria responsável por entregar os CDs que ele queria enviar à imprensa como recado. A outra, uma colega da lavanderia, ele libertou após meu pedido. Disse que ficaria no lugar dela;, conta.
Dentro do quarto, ainda sem saber que o colete de dinamites e a arma do sequestrador eram falsos, Ailton, como é conhecido, conseguiu ligar três vezes para a esposa e para os filhos. ;Pensei em jogar a arma para os policiais, tirar o colete. Mas, em outro momento, pensei que ele pudesse ter um detonador no bolso, que podia acabar com tudo. A situação ainda está em minha mente. Mas a vida continua forte e guerreira. É preciso seguir em frente".
Apesar das ameaças, Ailton afirma não ter visto Jac como um criminoso . ;Achei que fosse loucura mesmo. Me confortou ele dizer que era uma pessoa do bem, que nunca tinha matado ninguém, e que o problema dele era com política;. Na hora em que o mensageiro bateu nas portas dos hóspedes dizendo para saírem, pois se tratava de um atentado terrorista, Ailton consolou as pessoas e pediu para que elas não entrassem em pânico. ;Recomendei que fizessem o que ele pedia e que não perguntassem muita coisa;, completa.
Assista à reportagem da TV Brasília
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