<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/10/02/450049/20141001234333866882o.jpg" alt="Advogados de Luiz Estevão ainda tentam fazer com que ele cumpra pena em Brasília" /><br /><br />Por volta das 12h de ontem, uma Pajero preta deixou o prédio da Superintendência da Polícia Federal, na zona oeste de São Paulo. Escoltado por outros veículos da corporação, o carro tinha entre os ocupantes o ex-senador e empresário Luiz Estevão. O objetivo do apoio policial era cumprir a decisão da Justiça Federal de transferi-lo para o presídio de Tremembé 2, uma das quatro unidades do complexo penitenciário de Tremembé, a cerca de 140 km da capital paulista. A cadeia para onde Estevão foi levado é conhecida por abrigar condenados por crimes de repercussão nacional, como o médico Roger Abdelmassih; o casal Nardoni; e os irmãos Cravinhos e Suzane Von Richtofen.<br /><br />Embora a defesa do ex-senador tente desde o último sábado articular a volta dele para o cumprimento da pena em Brasília, o pedido feito pelo advogado Marcelo Bessa, na segunda-feira, foi negado no mesmo dia pela Justiça Federal. Com a determinação judicial em mão, os agentes da Polícia Federal cumpriram a ordem de transferência. Na decisão, a Justiça determina ainda que o empresário pague as custas processuais devidas ao Estado no prazo de 15 dias, sob pena de inscrição na dívida ativa da União.<br /><br />A prisão ocorrida no último sábado refere-se à condenação de 3 anos e 6 meses por falsificação de documento público. A punição pela fraude processual prescreveria hoje, 2 de outubro. Por isso, a execução da pena tinha de ser feita até essa data. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Estevão alterou os livros contábeis da empreiteira que é dono, o Grupo OK. A Justiça entendeu que a adulteração do documento se deu com o objetivo de ocultar o desvio de cerca de R$ 1 bilhão da construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e induzir o Poder Judiciário ao erro, de modo a liberar os bens bloqueados para ressarcimento aos cofres públicos. Além da condenação pela qual foi preso ontem, o empresário tem outras condenações, como uma de 36 anos.</p><p class="texto"><br /><span style="font-weight: bold">DETENTOS E EX-DETENTOS DE TREMEMBÉ<br /><br />Elize Matsunaga</span><br />Elize Matsunaga foi levada a Tremembé em junho de 2012 após confessar a morte e o esquartejamento do marido, o executivo da Yoki Marcos Matsunaga. Presa como a principal suspeita do crime, a bacharel em direito e técnica de enfermagem disse ter atirado no empresário durante uma discussão por causa de uma traição dele. Ela colocou os restos mortais em malas e os abandonou em Cotia, na Grande São Paulo.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Mateus da Costa Meira</span><br />Em 1999, o estudante de medicina invadiu uma sala de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo, e abriu fogo contra a plateia, matando três pessoas e ferindo cinco. Em 2004, foi condenado a 120 anos e seis meses de prisão, mas em 2007 teve a pena reduzida para 48 anos e nove meses. Inicialmente, foi mantido no Centro de Observação Criminológica (COC), do Complexo de Carandiru, em São Paulo, mas, entre 2002 e 2009, esteve em Tremembé. Cumpre pena na Penitenciária Lemos Brito, em Salvador.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Marcos Valério Fernandes de Souza</span><br />Marcos Valério ficou conhecido como operador do Mensalão do PT. Foi condenado por peculato (seis vezes) e corrupção ativa (duas vezes). Responde a outras 130 imputações. Marcos Valério passou três meses, entre outubro de 2008 e janeiro de 2009, na Penitenciária 2 de Tremembé, com a prisão preventiva decretada por suspeita de extorsão, fraudes fiscais e corrupção. Valério emagreceu 20kg, perdeu parte dos dentes da frente e sofreu ameaças do Primeiro Comando da Capital (PCC).<br /><br /><span style="font-weight: bold">Suzane Von Richtofen e os irmãos Cravinhos</span><br />Em outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia Von Richtofen foi encontrado morto em sua mansão, em São Paulo. Uma semana depois, a filha do casal, Suzane Von Richtofen, à época com 18 anos, confessou o crime, praticado com a intenção de ficar com a herança dos pais. Ela recebeu a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Christian. Em 2006, os três foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Suzane e os Cravinhos cumprem pena no complexo de Tremembé.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Casal Nardoni</span><br />A morte da menina Isabella Nardoni, 5 anos, ganhou repercussão nacional. Em março de 2008, ela foi jogada do sexto andar e encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo. Socorrida, ela não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o MP, Anna Carolina agrediu Isabella dentro do carro do casal e asfixiou a menina no apartamento. Acreditando que a menina estava morta, o pai teria jogado a filha pela janela.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Limdemberg Alves Fernandes</span><br />Limdemberg Alves Fernandes também está detido no complexo de Tremembé. É acusado de manter a namorada Eloá refém no apartamento da família dela, em 13 de outubro de 2008. Eloá, 15 anos, estava no local com a amiga Nayara Rodrigues da Silva, 15, e dois colegas de escola, que foram liberados pelo condenado. O cárcere privado só foi encerrado quatro dias depois, após uma ação do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM. As duas adolescentes foram baleadas. Eloá morreu dois dias depois.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Roger Abdelmassih</span><br />Um dos mais respeitados especialistas em reprodução assistida do país, Roger Abdelmassih foi preso em agosto de 2009 acusado de estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes de sua clínica em São Paulo. Entre agosto e dezembro, o ex-médico esteve em Tremembé. Em novembro de 2010, foi condenado a 278 anos de prisão, mas ganhou o direito de aguardar em liberdade até o julgamento do recurso. Em agosto, Abdelmassih foi encontrado no Paraguai e levado para Tremembé.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Antônio Pimenta Neves</span><br />O jornalista Antônio Pimenta Neves chegou a Tremembé em 2011, mais de 10 anos depois do assassinato da ex-namorada Sandra Gomide. Pelo crime, cometido em um haras em Ibiúna, no interior de São Paulo, ele foi condenado a 15 anos de prisão. Pimenta Neves confessou o crime alegando que Sandra o traía. Mesmo após a condenação, em 2006, o jornalista ganhou o direito de recorrer da sentença em liberdade. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o último recurso possível e determinou a prisão imediata dele, localizado em casa.<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2014/10/02/interna_cidades,144537/luiz-estevao-vai-para-o-presidio-dos-notaveis.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2014/10/02/interna_cidades,144537/luiz-estevao-vai-para-o-presidio-dos-notaveis.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">aqui</a>, para assinantes. 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