postado em 07/10/2014 06:51
Rodoviários da empresa Viação São José continuam de braços cruzados nesta manhã de terça-feira (7/10) em algumas cidades do Distrito Federal. Ceilândia é a mais afetada. Cerca de 460 ônibus estão parados na garagem e os reflexos são paradas lotadas e transtornos aos 100 mil passageiros que precisam utilizar o serviço. Muitos tentam pegar linhas alternativas e outros optam por ir de carro, complicando também o trânsito na cidade,. Nessa segunda-feira (6/10), eles já haviam feito uma paralisação, atrapalhando a volta para a casa de quem mora em Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia e parte de Vicente Pires. [SAIBAMAIS]O diretor de comunicação do sindicato, João Jesus de Oliveira, explicou ontem que a reivindicação é pela correção do pagamento de horas extras dos trabalhadores. Segundo ele, os funcionários ficaram além da hora de serviço e não receberam pelo tempo excedido. ;A empresa não está pagando corretamente. Existem rodoviários que fizeram 40 horas extras, mas estão recebendo 10 ou, no máximo, 15. Os trabalhadores tentam voltar a normalidade, mas a empresa não tem interesse em negociar;, ressaltou. Além de exigir o pagamento total das horas-extras, o diretor do sindicato revelou que os trabalhadores também pedem o parcelamento do desconto do INSS no contracheque.
O diretor do DFTrans, Jair Tedeschi, explicou que acompanha os desdobramentos da paralisação. Nessa segunda, a pasta tinha a expectativa de que os ônibus retornassem hoje, o que não ocorreu. Segundo Tedeschi, quando foram iniciadas as conversas de reajuste salarial da categoria, em junho ; período em que se definiu o aumento de 20% sob o salário ;, as empresas começaram a pagar um abono aos trabalhadores, mas a Viação São José, diferentemente das demais, não efetuou descontos de INSS e contribuição sindical. A Viação São José informou que mantém negociação com os funcionários.
Com informações de Isa Stacciarini
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