postado em 23/10/2014 06:40
A professora Rossana Kreis, 33 anos, tem dois filhos, um de 12 e outro de 4 anos, e está assustada com a presença de escorpiões no apartamento dela, no Bloco G da 206 Sul. Nos últimos dias, a moradora encontrou quatro deles, na pia e no ralo dos banheiros e no chão da cozinha. ;Nasci na 206 Sul e nunca tinha visto escorpião em casa. Estou em pânico;, afirma. O analista de sistemas José Francisco Ferreira, 61, vive no Bloco D da mesma quadra há 11 anos e também localizou o bicho pela primeira vez no imóvel. ;Foram três. É sinal de sujeira, pois, onde tem escorpião, tem barata. Contatei o síndico do prédio e nada. Resolvi me virar e tampei os ralos. Por enquanto, deram uma trégua;, conta.
Em 2014, a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (Dival) recebeu 1.168 solicitações de inspeção relacionadas ao aracnídeo. Os escorpiões, no entanto, começam a marcar presença com maior frequência no meio urbano durante as chuvas. Apesar de se reproduzirem em qualquer época do ano, o biólogo do órgão Israel Martins explica que isso acontece porque a água os desaloja. ;Na chuva, as galerias de águas pluviais se enchem e desabrigam esses escorpiões, que entram nas tubulações e invadem as casas;, explica. ;Quando encontram condições para sobreviver, eles ficam. É o que acontece em um local cheio de frestas e com abrigo de baratas.;
Atenção
Em caso de ataque, ligue para
; 0800 6446 774 ; Centro de Informação Toxicológica (orientação de primeiros-socorros em casos de acidentes)
; 3341-1900 ; Dival (para solicitar inspeção de animais peçonhentos, como o escorpião)
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