Cidades

"Ele falava coisas desconexas", dizem negociadores, sobre sequestrador

Eles não conseguiam identificar uma reivindicação de Robson Martins da Silva para convencê-lo a soltar Jurema da Silva

postado em 04/11/2014 13:25

As negociações com o homem que manteve Jurema da Silva Assunção refém por quase uma hora, em frente ao Palácio do Buriti, foram realizadas por dois policiais experientes. Eles estavam no local, na manhã desta terça-feira (4/11), viram a cena e resolveram ajudar.

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A maior dificuldade encontrada por pelo capitão Geraldo Pereira Silva, piloto do Batalhão de Aviação da Polícia Militar e ex-negociador do Bope e pelo tenente do Batalhão de Trânsito Márcio Coutinho, foi encontrar uma reivindicação do sequestrador. ;Ele estava muito nervoso, falava coisas desconexas. Uma hora pedia para falar com a Dilma, outra acusava alguém de ter matado a sua família;, relata o capitão.

O tenente Márcio Coutinho se cortou ao tentar tirar a faca da mão do rapaz

[SAIBAMAIS]A todo momento, os dois pediam calma a Robson Martins da Silva. ;Ele estava muito nervoso. Falávamos que aquela atitude não valia a pena, que não levaria a nada;, disse Geraldo Pereira. A mulher de Robson chegou ao local e os policiais tentaram aproximá-la do marido para ver se ajudava, mas ele ficou mais nervoso e tiveram que desistir da tática. Enquanto os dois conversavam com o homem, os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) se aproximaram por trás e o renderam com armas não-letais.

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A refém conseguiu fugir, mas ao tentar imobilizá-lo o tenente Márcio Coutinho feriu o dedo esquerdo. ;Tentei tirar a faca da mão dele porque percebi que ia cair por cima dela e podia se machucar com gravidade. Nessa hora, me cortei;, relatou.

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