Cidades

PCC planejava resgatar presos de penitenciária de Águas Lindas

Segundo investigação da Polícia Civil, facção criminosa estava com planos adiantados a fim de libertar membros detidos na Penitenciária de Águas Lindas (GO)

postado em 09/11/2014 08:04
O Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha planos ousados para o Distrito Federal e o Entorno. Nos próximos dias, a maior facção criminosa do país pretendia colocar em prática uma operação de resgate de alguns líderes regionais detidos na Penitenciária de Águas Lindas, município goiano situado a 45km de Brasília. De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do DF, o grupo finalizava a logística e arrecadava fundos para promover o ataque.

Seis criminosos apontados pela Polícia Civil do DF de integrar o PCC regional seriam libertados numa provável ação violenta. Um deles é Sirlon Francisco Nunes, o Simbá. Na hierarquia do bando, ele exerce a função de gerente. Na linguagem da quadrilha, Simbá é o ;geral de rua; e tem a missão de coordenar os integrantes em liberdade. São dele as ordens para assaltos, sequestros e furtos no DF e em Goiás.



Simbá ainda tem a missão de recrutar soldados para o PCC na região e fazer o controle financeiro da organização criminosa. Considerado um dos detentos mais perigosos do sistema prisional goiano, ele faz questão de mostrar a reverência pela facção e tatuou na costela, em letras garrafais, ;Primeiro Comando da Capital;.

Os detalhes do plano não foram revelados, mas os investigadores afirmam que a intenção de algo tão audacioso indica as pretensões da quadrilha em território candango. ;Nós identificamos a existência desse plano de arrebatamento de presos que seria desencadeado semana que vem. Eles já estavam atingindo um nível perigoso. Se não fizéssemos nada, ganhariam confiança e se tornariam mais fortes;, afirmou o chefe da Deco, delegado Fábio Souza.

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação