A Secretaria de Educação confirmou o temor de Rodrigo Rollemberg (PSB). Na última quinta-feira, o governador eleito havia declarado que seria inevitável usar dinheiro do orçamento de 2015 para pagar, em 5 de janeiro, os salários dos professores da rede pública referentes a dezembro deste ano ; mais a antecipação de férias e o abono. Segundo o secretário adjunto da pasta, Jacy Braga, de fato, o próximo ocupante do Palácio do Buriti fará o pagamento com recursos de 2015. Ele justificou, porém, que isso acontece há 30 anos e que é comum os governos herdarem a folha de pagamento referente a dezembro do ano anterior. O que não foi suficiente para evitar troca de acusações entre os dois lados.
Pela manhã, na sede da secretaria, a equipe de transição de Rollemberg se reuniu com representantes do Sindicato dos Professores e com responsáveis pela pasta. O encontro começou às 11h e, inicialmente, seria fechado para a imprensa. Por volta das 11h50, a assessoria de comunicação da Educação enviou uma nota informando sobre a reunião. A previsão era que os participantes concedessem entrevistas ao fim do encontro. Rômulo Neves e Júlio Gregório, do time socialista, contudo, driblaram a imprensa e não aceitaram falar ao lado dos governistas.
Mais tarde, por meio da assessoria, a equipe de transição de Rollemberg reafirmou que, caso não sejam reservados recursos em caixa para este fim, a Lei de Responsabilidade Fiscal terá, sim, sido violada. Disse, ainda, que a transição tem a obrigação de estabelecer e levantar os riscos deixados pela atual gestão e que o socialista apenas manifestou a preocupação de não haver o valor previsto disponível quando assumir o mandato.
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