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Cruzeiro completa hoje 55 anos com direito a ensaio de carnaval na Aruc

Os eventos comemorativos duraram a semana toda. Teve até apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro

postado em 30/11/2014 07:30
Márcio Coutinho, o Careca, presidente da Aruc, um dos maiores símbolos do Cruzeiro:
O Cruzeiro está em festa. As comemorações dos 55 anos da região administrativa, completados hoje, duraram toda a semana que passou, com direito a apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, na terça-feira; sessão solene na Câmara Legislativa, no dia seguinte, e desfile cívico das escolas com distribuição de bolo doado pelos comerciantes, além de uma série de outros eventos. A merecida homenagem à cidade se encerra hoje com eventos esportivos pela manhã e ensaio de carnaval na quadra de um dos maiores símbolos da comunidade, a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc) ; veja Programação.

Apesar de ser a região administrativa mais próxima do Plano Piloto, o Cruzeiro tem vida e identidade próprias. Ao longo dos anos, ganhou um jeito de cidade espontânea, em que os moradores andam pelas ruas, se reúnem com os vizinhos, fazem música na porta de casa e mobilizam a comunidade em festas de carnaval e jogos de futebol. São 31,3 mil habitantes e infinitas histórias para contar.

Como a da enfermeira Ivoone de Araújo Eduardo, 82 anos, considerada a primeira moradora do local. Ela se mudou para o bairro em 1959, um ano antes da inauguração oficial de Brasília. Veio do Rio de Janeiro, em função da transferência do marido, João Eduardo Neto, que era funcionário público. Quando chegou, lembra, era comum ver animais silvestres, como cobras e gaviões, andando pela rua. ;A vegetação estava praticamente intocada e por isso tinha tantos bichos. Mas, como o cruzeirense é animado, fez do gavião o seu símbolo;, explica.

O casal pioneiro ocupou a primeira residência funcional da Quadra 4. No começo, era tudo tão improvisado que coube a ela a missão de entregar as chaves das casas aos novos moradores da vizinhança. ;Conforme as pessoas chegavam, eu dava as boas-vindas entregando a chave da casa delas. Era muito bom;, lembra Ivoone. O companheiro João morreu em 1979, mas ela permanece como uma querida conselheira das mulheres da comunidade.

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