Cidades

Trabalho social das igrejas evangélicas ajudam a mover a fé

Pentecostais, neopentecostais, batistas, luteranos, não importa a nomenclatura. Membros de igrejas que hoje comemoram a data no Distrito Federal mostram que não é só de oração que se faz a religião

postado em 30/11/2014 08:00 / atualizado em 08/10/2020 14:48


Vilmar Júnior Barbosa, 33 anos, começou a consumir drogas ainda adolescente. A primeira experiência foi com a maconha até evoluir para o vício no crack. Gilmar Ramos de Oliveira, 48, também foi usuário de entorpecentes. Por causa da dependência, perdeu dinheiro e foi parar nas ruas. Os dois viram de perto o fundo do poço, porém, antes disso, encontraram uma saída. Por meio de um centro de recuperação, cada um teve a oportunidade de ser reintegrar socialmente. No Dia do Evangélico, o Correio mostra o trabalho desenvolvido pelas igrejas evangélicas no DF. Atualmente, grande parte delas desenvolve alguma atividade de assistência social na capital e entorno.

Os dois são ex-internos do Centro de Recuperação Deus Proverá (CRDP), em Planaltina, projeto mantido por várias igrejas do DF. Lá, além de se recuperarem dos vícios, as pessoas são preparadas para o mercado de trabalho. “Focamos no indivíduo e em sua família. Não adianta o viciado querer se tratar e os parentes não se envolverem. É necessário que eles se façam presentes”, explica Ramalho Medeiros, coordenador do projeto. “O interno fica longe da droga e, para ele não ficar perdido lá fora e voltar às drogas, nós o preparamos para o mercado de trabalho. Passa por diversos cursos de qualificação”, completa.

Por cometer assaltos, Wilmar foi parar duas vezes na cadeia. Se a vida já era difícil com o vício na maconha, no período que permaneceu preso a dificuldade aumentou. Na prisão, o homem conheceu o crack. “Eu não tinha um rumo na vida. Comecei a roubar para sustentar meu vício. Aquilo que minha esposa ganhava no serviço, eu pegava para consumir em droga. O relacionamento com os meus pais era limitado. Eu achava que eles não queriam nada comigo, porém percebi depois que eu que me afastava deles”, lembra. O ex-interno se tornou hoje em um empresário. Com a mulher, Wilson montou uma padaria em Planaltina. “A minha vida foi totalmente mudada depois que decidi espantar as drogas de minha vida. Hoje, estou liberto.”

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