postado em 09/12/2014 10:49
Servidores públicos da saúde e da educação fazem assembleias nesta manhã para discutir os rumos das paralisações das categorias, após o governo descumprir os prazos dados para o repasse de salários. Ainda não há previsão sobre quando os serviços voltarão ao normal. Os salários deveriam ter caído na conta dos profissionais na quinta (4/12) e na sexta (5/12) da semana passada, respectivamente.[SAIBAMAIS]Sem o pagamento do mês de novembro, do 13; salário e das horas extras, todos os centros de saúde estão com as atividades paralisadas nesta manhã de terça-feira (9/12), de acordo com a Secretaria de Saúde. Os hospitais regionais também estão com o trabalho comprometido, pois muitos trabalhadores também cruzaram os braços. Pacientes já sofrem com a falta de atendimento até mesmo nas emergências.
Com contas atrasadas, servidores da educação deixaram os alunos da rede pública de ensino sem aulas. Embora o ano letivo termine em 22 de dezembro, estudantes ainda fazem provas e pais aguardam pelos resultados. Apesar de faltarem poucos dias, a categoria enfatiza que não pode concluir o trabalho sem assegurar os direitos básicos dos trabalhadores. Ontem, cerca de 600 professores protestaram em frente ao Palácio do Buriti.
Promessas
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (8/12), o governo informou que o crédito dos salários será realizado nesta terça-feira, no fim do dia. Segundo o texto, uma ação conjunta do GDF com o Governo Federal foi realizada para superar questões operacionais para a transferência de recursos da União.
Por meio da Assessoria de Comunicação, o GDF esclareceu que buscou efetivar os créditos referentes às folhas de pagamento das respectivas áreas, na noite de segunda-feira, conforme Nota de Esclarecimento divulgada pela Secretaria de Estado Administração Pública na sexta-feira. Mas, por questões operacionais para a transferência de recursos da União, o débito será efetivado apenas nesta terça-feira à noite. De acordo com informações dos sindicatos das respectivas áreas, a greve continuará. Os responsáveis foram enfáticos em dizer que, se o repasse não fosse feito no prazo estabelecido, os servidores manteriam a paralisação.