postado em 11/12/2014 11:05
Cerca de mil funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços a órgãos do Governo do Distrito Federal bloquearam os dois sentidos do Eixo Monumental, na manhã desta quinta-feira (11/12). O trânsito esteve complicado em vários pontos da região central de Brasília. Eles iniciaram a manifestação às 8h, em frente ao Palácio do Buriti, em mais um dia de paralisação pela falta de pagamento de salários.
As vias S1 (do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) e N1 (do Palácio do Buriti) ficaram fechadas por quatro horas, desde às 11h. Mais de 150 policiais militares fizeram a segurança dos órgãos públicos.
Hoje, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, garantiu que "o governo federal tem feito aquilo que é possível para dar ao governador Agnelo, ao governo do Distrito Federal, fosse qual fosse aliás o governador, os recursos a que ele tem direito para que ele possa terminar bem o seu mandato. É a única questão que posso comentar nesse aspecto. Da nossa parte tem havido a parceria que haveria com qualquer governador como tem havido com qualquer governador de Estado que tenha junto à União recursos e estamos fazendo alguns processos de repasses devidos. E a gente espera que com isso o governador Agnelo consiga terminar bem o seu mandato."
De acordo com o sindicato da categoria, eles pedem o pagamento dos salários atrasados, vale-alimentação e transporte, além do 13; salário. Foram feitas alterações no trânsito para que os motoristas fizessem desvios pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, sentido Palácio do Buriti e pelo Memorial JK, sentido Esplanada dos Ministérios.
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis (Sindiserviços-DF) alega que o pagamento deveria ter sido feito até 5 de dezembro. Segundo a categoria, os trabalhos só serão retomados depois que o GDF fizer os repasses.
Na quarta-feira (10/12), os terceirizados também fizeram prostesto. Depois, representantes do Sindiserviços-DF foram recebidos pelas secretarias de Governo e da Fazenda, que teriam prometido uma reunião hoje para informar quando seria feito o pagamento para as empresas.
De acordo com o sindicato da categoria, eles pedem o pagamento dos salários atrasados, vale-alimentação e transporte, além do 13; salário. Foram feitas alterações no trânsito para que os motoristas fizessem desvios pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, sentido Palácio do Buriti e pelo Memorial JK, sentido Esplanada dos Ministérios.
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis (Sindiserviços-DF) alega que o pagamento deveria ter sido feito até 5 de dezembro. Segundo a categoria, os trabalhos só serão retomados depois que o GDF fizer os repasses.
Na quarta-feira (10/12), os terceirizados também fizeram prostesto. Depois, representantes do Sindiserviços-DF foram recebidos pelas secretarias de Governo e da Fazenda, que teriam prometido uma reunião hoje para informar quando seria feito o pagamento para as empresas.
A secretaria de Fazenda informa que a reunião com o Sindserviços-DF foi marcada para hoje, mas a pasta precisou desmarcar devido à outra reunião convocada pelo governador do DF, Agnelo Queiroz, na residência oficial, em Águas Claras. O encontro que seria hoje será remarcado, mas não há data prevista.
[SAIBAMAIS]Ao todo, 12 empresas terceirizadas estão paradas em todo o DF por falta de pagamento. Segundo o diretor do Sindiserviços-DF, Eli Carlos Rocha, são 70 mil empregados sem salário. "As empresas alegam que não há previsão de pagamento porque o governo não repassa o dinheiro".
[SAIBAMAIS]Ao todo, 12 empresas terceirizadas estão paradas em todo o DF por falta de pagamento. Segundo o diretor do Sindiserviços-DF, Eli Carlos Rocha, são 70 mil empregados sem salário. "As empresas alegam que não há previsão de pagamento porque o governo não repassa o dinheiro".
Brasília endividada
A diminuição das receitas e o aumento de gastos com pessoal explicam o conturbado fim do atual governo. Em 2014, o Executivo local empenhou R$ 10,5 bilhões no pagamento de servidores públicos e terceirizados, totalizando 54% da arrecadação. Há quatro anos, o GDF usou R$ 5,3 bilhões para esse fim. Para especialistas ouvidos pelo Correio, a concessão de aumentos salariais sem estudo de impacto financeiro comprometeu as contas da gestão de Agnelo Queiroz (PT).
Com as finanças desequilibradas, serviços básicos deixaram de funcionar. Sem dinheiro em caixa, várias categorias não receberam em dia. Desde a semana passada, rodoviários deflagram sucessivas paralisações. Professores da rede pública e profissionais da saúde fizeram manifestações.
Com as finanças desequilibradas, serviços básicos deixaram de funcionar. Sem dinheiro em caixa, várias categorias não receberam em dia. Desde a semana passada, rodoviários deflagram sucessivas paralisações. Professores da rede pública e profissionais da saúde fizeram manifestações.
Com informações de Saulo Araújo.