Cidades

Após 4 horas de interdição, trânsito no Eixo é liberado por terceirizados

Epia, Epig, Eptg, Sudoeste, Sia e Octogonal também registraram fluxo intenso por causa do protesto

postado em 11/12/2014 15:36
Epia, Epig, Eptg, Sudoeste, Sia e Octogonal também registraram fluxo intenso por causa do protesto

Após quatro horas de protesto, os funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços a órgãos do Governo do Distrito Federal liberaram as duas vias do Eixo Monumental, na tarde desta quinta-feira (11/12). De acordo com a Polícia Militar, cerca de mil pessoas estão na praça em frente ao Palácio do Buriti, aguardando o término da reunião entre secretárias do GDF e representantes do sindicato da categoria. A manifestação continua, mas o trânsito está livre no local.

Os terceirizados iniciaram a manifestação às 8h e tomaram as vias S1 e N1. Mais cedo, circular por Brasília ficou complicado. As vias Epia, Epig, Eptg, a região do Sudoeste, Sia e Octogonal também receberam o impacto do protesto na capital.

[SAIBAMAIS]De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis (Sindiserviços-DF), eles pedem o pagamento dos salários atrasados, vale-alimentação e transporte, além do 13; salário. O repasse está atrasado desde 5 de dezembro.

Ao todo, 12 empresas terceirizadas estão paradas em todo o DF por falta de pagamento. Segundo o diretor do Sindiserviços-DF, Eli Carlos Rocha, são 70 mil empregados sem salário. "As empresas alegam que não há previsão de pagamento porque o governo não repassa o dinheiro".

Brasília endividada

A diminuição das receitas e o aumento de gastos com pessoal explicam o conturbado fim do atual governo. Em 2014, o Executivo local empenhou R$ 10,5 bilhões no pagamento de servidores públicos e terceirizados, totalizando 54% da arrecadação. Há quatro anos, o GDF usou R$ 5,3 bilhões para esse fim. Para especialistas ouvidos pelo Correio, a concessão de aumentos salariais sem estudo de impacto financeiro comprometeu as contas da gestão de Agnelo Queiroz (PT).

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação