Cidades

Rollemberg prevê rombo de até R$ 3,8 bilhões nas contas do GDF em 2015

No entanto, de acordo com o secretário de Comunicação do governo Agnelo Queiroz, o deficit em questão não existe

postado em 13/12/2014 12:34

Depois de um mês e meio de trabalho da equipe de transição, o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) fez, na manhã deste sábado (13/12), um balanço das informações que recebeu até agora do atual chefe do Executivo local, Agnelo Queiroz (PT). Segundo Rollemberg, foram levantados os principais riscos que o GDF corre a partir de 1 de janeiro de 2015, como o encerramento de contratos temporário, o que poderia levar a descontinuidade de serviços prestados à população.

No entanto, de acordo com o secretário de Comunicação do governo Agnelo Queiroz, o deficit em questão não existe

Ele expressou muita procupação com as finanças do Governo do Distrito Federal (GDF) e creditou a crise vivida pelo DF ao ;apagão de gestão; do atual governo e ao aumento exponencial dos gastos com pessoal, sem que a receita tenha crescido na mesma proporção. O dignóstico revelou ainda que o rombo no caixa do GDF será maior do que o esperado. Calculado inicialmente em R$ 2,1 bilhões, deverá ser de até R$ 3,8 bilhões, segundo o socialista.

No entanto, de acordo com o secretário de Comunicação do governo Agnelo Queiroz, o deficit em questão não existe. André Duda argumenta que o aumento na folha citado por Rollemberg ocorreu porque o GDF contratou cerca de 35 mil servidores nos últimos quatro anos.

A maior preocupação do próximo governador é como ele dará continuidade no que Agnelo deixou. Na área de prestação de serviços, por exemplo, o governo enfrenta dificuldade para arcar com os gastos, o que tem causado a interrupção de diversos setores, como o de fornecimento de alimento para os hospitais. Rollemberg terá a missão de equilibrar as contas e manter tudo funcionando. Outro ponto levantado foi a aproximação do fim do contrato com os médicos temporários.

Para resolver os problemas, o governador eleito afirmou por diversas vezes na coletiva que será preciso austeridade e transparência. Segundo ele, é necessário realizar um conjunto de medidas para mudar a atual realidade. Uma das principais delas será a diminuição de gastos com pessoal, com o corte de secretarias e de cargos comissionados. ;A receita aumentou, mas as despesas aumentaram muito mais, o que causou o maior desequilíbrio da histórias das contas do Governo do Distrito Federal;, disse Rollemberg.

Novo secretariado

O novo chefe do Executivo local aproveitou para anunciar que, na segunda-feira (15/12), às 14h30, irá divulgar o nome de todo o secretariado. O evento será no Hotel Brasília Palace. É dada como certa uma reforma administrativa, como a redução do número de secretarias para, no máximo, 22.

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