postado em 14/12/2014 07:46
Uma semana depois da morte da aposentada Graciema Perfeito Castro, 74, atropelada por uma bicicleta próximo ao Quiosque do Atleta, no Estacionamento 2 do Parque da Cidade, nada mudou para aumentar a segurança dos frequentadores. As placas de sinalização continuam as mesmas, deficientes. Não advertem sobre punições para quem circular fora da sua faixa. Tampouco alertam para acidentes. As obras da nova ciclovia, que separariam de vez os espaços para ciclistas e pedestres, estão atrasadas. A aposentada sofreu traumatismo craniano após ser derrubada por uma bike enquanto caminhava. No principal ponto de lazer do Plano Piloto, os veículos e as pessoas dividem a mesma pista.
[SAIBAMAIS]Anunciada em março de 2012, a ciclovia deveria ser inaugurada hoje. Agora, a data limite é fevereiro de 2015. Mas, no local da nova ciclovia do Parque da Cidade, até agora, há um amontoado de terra e brita intransitável. Como a obra só abarcou cerca de um terço da região, ciclistas e pedestres continuam dividindo espaço no trajeto tradicional. A convivência mal planejada aumenta o risco de acidentes, como colisões e atropelamentos. Em horário de pico, quem anda a pé, desatento, invade a já estreita faixa das bikes ; quando dois veículos se cruzam, um deles acaba forçado a ocupar a área destinada aos outros usuários.
O professor de patins José Alburquerque Neto, 36 anos, ministra aulas no Parque da Cidade há 15 anos. A atividade era diária, mas hoje acontece apenas aos sábados. Durante o tempo em que frequenta o local, ele já viu diversos acidentes. ;Presenciei muitos acidentes. Existe um problema de identidade muito antigo aqui. Algumas pessoas pensam estar em um local de treinamento, mas não estão. O Parque é um espaço público voltado ao lazer. Devemos ser civilizados e respeitar os outros usuários;, reclama.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, .