postado em 16/12/2014 06:08
Austeridade. Essa foi uma das palavras mais ouvidas da boca do governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), ontem, durante solenidade de anúncio dos nomes do primeiro escalão do futuro governo. Um indicativo de que pretende unir o discurso à prática foi que o socialista informou a redução do número de pastas de atuais 34 (chegaram a ser 39) para 24 ; mais a chefia de gabinete. Além disso, preocupado com a situação das contas públicas, cujo rombo é estimado em R$ 3,8 bilhões, o futuro chefe do Executivo reafirmou a intenção de extinguir 60% dos cargos comissionados de livre provimento, que somam cerca de 8 mil servidores ; dados oficiais de novembro.Outro indício da política de arrocho que deve vigorar no GDF a partir de 2015 é o nome do secretário de Fazenda (leia mais nas páginas 18 a 20). Ex-servidor do Banco Central e assessor especial da Casa Civil da Presidência de Fernando Henrique Cardoso, Leonardo Colombini comanda as finanças do governo de Minas Gerais desde 2010 ;, mas começou a trabalhar no estado vizinho em 2003. Em terras mineiras, ajudou a articular o choque de gestão do governo tucano de Aécio Neves, mantido por Antônio Anastasia. As palavras de ordem do modelo eram justamente austeridade, aumento de arrecadação e redução das despesas, que estavam na ponta da língua de Rollemberg ontem.
Mal anunciou o secretariado e houve a primeira reunião, a portas fechadas, ainda no Brasília Palace Hotel, onde ocorreu o anúncio, no espaço Athos Bulcão. Depois de um período de 15 dias até o fim do ano ; no qual os secretários trabalham para preparar as bases da nova administração ;, o governador eleito confirmou que as primeiras medidas oficiais serão financeiras. ;A primeira tarefa são as ações que vão garantir a redução das despesas e o aumento da receita. São as medidas de austeridade para conseguir em pouco tempo o equilíbrio nas contas do DF;, explicou. Ele tem reclamado bastante de dinheiro. Ou melhor, da falta dele. E, pior, com muitas contas a pagar.
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