postado em 17/12/2014 07:06
Os cartazes pendurados na parede da sala de reunião da equipe de transição, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, indicam a preocupação do futuro governo. Separadas pela probabilidade de se concretizarem e pelo impacto que podem causar na sociedade, as anotações flagradas pelo Correio demonstram os riscos detectados pelo time socialista. Eles vão desde a possibilidade de não ter alimento para os animais do zoológico nos próximos meses até a falta de uniformes escolares para 50 mil alunos da rede pública. Ontem, o futuro chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, esclareceu algumas das medidas a serem tomadas a fim de evitar que os possíveis problemas se tornem realidade.[SAIBAMAIS]Economizar será a ordem do PSB à frente do Palácio do Buriti. Segundo Hélio, a futura composição do GDF pretende diminuir recursos destinados à compra de combustível, cortar mordomias, como o excesso de motoristas particulares, e proibir até pequenos gastos. As medidas são necessárias para que as paredes do futuro gabinete de Rodrigo Rollemberg (PSB) não fique repletas de anotações.
Classificados como ;catastróficos;, alguns dos riscos diagnosticados pela transição são ;muito prováveis; de acontecer. Entre eles, estão a paralisação de 17 Agências do Trabalhador, a falta de atendimento aos turistas e problemas na Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e na Companhia Energética de Brasília (CEB) ; que talvez não tenha nem como emitir boletos de cobrança. Também são levantadas preocupações com o Fundo de Apoio à Pesquisa, com o Banco de Brasília (BRB) e com a perda de 200 mil mudas já produzidas no cerrado.
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