Jornal Correio Braziliense

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Gilda, a lancha trazida por JK em 1959, é restaurada

A lancha trazida por Juscelino Kubitschek para Brasília, há 55 anos, é restaurada. Ela vai servir a passeios escolares, com aulas sobre a história do país



Ver Gilda flutuando, elegante e bela, nas águas do Lago Paranoá, é como viajar no tempo. A imponente lancha de madeira, construída há 55 anos, tem muita história. Ela era usada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek e recebeu diversas autoridades e pessoas célebres. Com o fim do mandato do fundador de Brasília, no entanto, a embarcação ficou abandonada. Ela estava coberta pelas águas, à margem do reservatório, quando foi resgatada nos anos 1980.Mas, só em 2003, começou a ser recuperada por um empresário candango. Desde então, passou por uma minuciosa restauração e, este mês, ficou pronta para voltar ao espelho d;água. A ideia é que seja usada para passeios escolares gratuitos, em que alunos de escolas públicas poderão aprender sobre a história brasileira.

O nome do barco é uma homenagem à diva Rita Hayworth, eternizada no clássico do cinema Gilda. Construído no Rio de Janeiro, veio para Brasília em 1959, em função do Paranoá. Com ele, JK queria marcar o surgimento do espelho d;água artificial. No entanto, à época, nem havia água suficiente para a navegação.

Após esperar as condições para colocar Gilda no lago, Juscelino passou a ser um frequentador assíduo do reservatório. Ele costumava navegar sozinho, por passatempo, mas também há relatos de luxuosas festas a bordo, repletas de gente famosa. Em uma delas, por exemplo, a Sinfonia da Alvorada, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, foi executada no interior de Gilda.

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