Isa Stacciarini
postado em 21/12/2014 08:00
Para boa parte das pessoas, os festejos natalinos envolvem luzes, enfeites, reuniões familiares e ceia perto da meia-noite. O nascimento do Menino Jesus e a figura do Papai Noel contagiam os convidados e fazem da confraternização um momento de emoção. Mas, assim como há apaixonados pela data, também tem quem viva momentos de nostalgia e até de depressão com a chegada do 25 de dezembro. Uma coisa, enfim, é certa: o Natal não passa despercebido para ninguém. Divide sentimentos e sensações.
Na casa da piauiense Rosely Nery Oliveira, fim de ano é época de confraternização e alegria. Lá, a decoração e a iluminação especiais anunciam a contagem regressiva para a festa. Rosely faz questão de ornamentar todo o lar há dois anos, quando a casa, inclusive ficava aberta a visitação. Na residência localizada no Lago Sul, ela recebeu 200 crianças de orfanato. ;O Natal é alegria, confraternização, amizade e amor. É o tempo de se doar para a família e a pessoas carentes. Gosto de luz, brilho, Natal e carnaval;, ressaltou a mãe de 5 filhos e avó de 12 netos.
A vontade de enfeitar a casa surgiu após Rosely assistir ao filme Esqueceram de mim. A história do garoto Kevin, 8 anos, esquecido em casa pela família na época de Natal, inspirou a servidora aposentada do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a confraternização na família de Rosely não se resume à beleza. A reunião tem um cunho social. Há cinco anos, os parentes arrecadam alimentos não perecíveis para serem distribuídos a instituições de caridade. A ação começou a partir de um dos netos dela, à época com 5 anos ; hoje, o menino tem 12 anos. ;Em um Natal, ele perguntou aos convidados por que não tinham trazido algo para os pobres. Houve uma mobilização, e a árvore ficou recheada de produtos para doação. Foram mais de mil alimentos, que encheram uma caminhonete.;
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