Cidades

Consumidores lotam feiras e testam a paciência ao enfrentar grandes filas

No último sábado antes do Natal, centros de comércio popular do Distrito Federal ficaram repletos de consumidores em busca de presentes

Isa Stacciarini
postado em 21/12/2014 08:05
Feira da Ceilândia
A proximidade do Natal trouxe movimento extra para as principais feiras do Distrito Federal no último sábado que antecede a data cristã. Ontem, muitos brasilienses saíram de casa para pechinchar. A clientela se espremia entre os corredores à procura da melhor peça e dos preços mais em conta. Nas feiras de Taguatinga, de Ceilândia, do Guará e dos Importados, o tumulto começava ainda no estacionamento. Os motoristas formaram extensas filas à procura de vagas. Já dentro dos comércios, feirantes e clientes se misturavam entre as mercadorias expostas e as sacolas carregadas de presentes.



Quem deixou os compromissos para a última hora teve de exercitar a paciência. A liberação da segunda parcela do 13; salário na última sexta-feira foi a justificativa de muitos consumidores para o atraso. Com o dinheiro na conta, os trabalhadores aproveitaram o fim de semana de folga para fazer as últimas compras. A correria tinha uma razão: ninguém queria ficar sem presente. Além disso, também era necessário levar lembranças para familiares, amigos, filhos, marido e esposas. O resultado foram feiras repletas de pessoas em busca de lembracinhas.

Em Taguatinga, a Feira dos Goianos ficou movimentada durante todo o sábado. No fim da manhã, faltava espaço para circular entre os boxes. A agitação da clientela atraiu, inclusive, vendedores ambulantes, que se instalaram em frente ao local. Às 11h, era difícil até mesmo circular pelas calçadas. A auxiliar de produção Ivanilsa Pereira de Brito, 39 anos, chegou às 7h30. Após três horas, ela havia gasto R$ 220. ;Comprei presentes para os meus cinco filhos, o genro e o esposo e ainda estou procurando para minha irmã e primas.Vale a pena enfrentar o tumulto e pechinchar, os preços estão bons. Comprei bermudas por R$ 10. Está uma loucura, mas não tem outro jeito;, contou.

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