Cidades

Sindicato afirma que 51 pacientes da UTI do Base correm risco de morte

Segundo a entidade, faltam remédios básicos, como comprimidos de dipirona

postado em 31/12/2014 18:43

No apagar das luzes da gestão do governador (e médico) Agnelo Queiroz (PT), as más notícias na Saúde não param de surgir. Após a sujeira tomar conta dos hospitais e até um gambá aparecer em uma das unidades de saúde, surge a informação de que 51 pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base de Brasília correm risco de morte.

A afirmação é do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico). Segundo a entidade, não há, entre outros medicamentos, corticóides injetáveis, sedativos, linezolida, iminepem e até dipirona no estoque. A falta desses remédios aumenta o risco de morte dos pacientes da unidade com quadro de infecção, de acordo com o SindMédico.

De acordo com o sindicato, alguns dos pacientes já deixaram de ser medicados na madrugada desta quarta-feira. ;Pelas informações que obtivemos, a situação no Hospital de Base é extrema. Há vidas em risco e o pessoal da UTI está pedindo socorro. Nem no início da atual gestão vimos situação tão dramática;, lamenta o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Carlos Fernando da Silva.

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O Hospital de Base tem 60 leitos de UTI em funcionamento e outros 10 fechados por falta de profissionais. Em novembro, o governo fez um repasse emergencial de R$ 100 mil para a unidade. Em nota, a secretaria de Saúde afirmou que o montante é destinadoa comprar insumos e medicamentos de maior urgência. Todos os pacientes estão sendo assistidos e os remédios já foram comprados, segundo a pasta. "Agora a SES/DF (Secretaria de Saúde) só está no aguardo da entrega dos produtos", assegurou.


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