postado em 03/01/2015 08:15
O advogado, escritor e jornalista Wílon Vander Lopes, filho de pioneiros, chegou ao Distrito Federal em 1959 com a família. De Taguatinga, testemunhou a consolidação de Brasília. Agora, depois de 49 anos na direção do jornal comunitário Satélite, ele conta no livro Cidade cidadã como nasceu a luta pelos direitos e deveres da sociedade na capital. O ato de desobediência civil vivido pelos candangos em 1960, quando decidiram permanecer na cidade após a ordem de voltar para a terra natal; a formação da Vila Sarah Kubitschek, atual Taguatinga; e o tombamento do relógio da Praça do Relógio; entre outras contribuições da região para a construção da cidadania no DF são algumas das campanhas populares que Wílon descreve na obra, a quarta dele.
Segundo ele, existia a responsabilidade de deixar documentado o desenvolvimento de Taguatinga. ;A história contada sempre deixou um pouco de lado o papel dos cidadãos na sua construção. Era necessário explicar por que a cidadania do DF nasceu em Taguatinga, que é o subtítulo do livro;, defende.
Wílon conta que, no princípio, o Plano Piloto era uma área destinada apenas a trabalho. ;Brasília era um lugar só de ministros, políticos e funcionários públicos, e todos tinham sua cidade natal. Para eles, aqui era só um lugar de bater o crachá e, depois, ir embora. Nós, que ficávamos, tivemos que construir tudo. Escolas, igrejas, ruas; Foi assim, então, que nasceu a cidadania. Uma dona de casa pedia sal à outra; todas ensinavam o dever de casa para os filhos. Nessa cooperação, estabeleceu-se Taguatinga;, explica.
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