postado em 04/01/2015 07:37
A dúvida se os salários cairão na conta no próximo quinto dia útil segue atormentando a vida do servidor público do Distrito Federal. Ontem, na primeira agenda pública como governador, Rodrigo Rollemberg (PSB) plantou árvores no Sudoeste e em Ceilândia, onde também jogou futebol com jovens da região, e foi questionado sobre o assunto. Ele garantiu a intenção de pagar os vencimentos até a data limite, 8 de janeiro, mas afirmou que não dá para fazer ;milagre;. ;Estamos negociando com o governo federal o adiantamento de valores do Fundo Constitucional, e a expectativa de conseguir essa verba é positiva;, ressaltou.
Em entrevista na última sexta-feira, o secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, declarou que ;pagar salário é obrigação do Estado e direito do cidadão;. Mais tarde, o site institucional do GDF, Agência Brasília, divulgou a previsão de pagamento de 10,6 mil servidores das áreas de saúde e educação com vencimentos pendentes.
Ontem pela manhã, porém, o Palácio do Buriti soltou uma errata em relação ao assunto: ;A agência errou ao informar que o pagamento está garantido em 8 de janeiro, uma vez que isso depende das condições orçamentárias e financeiras. A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão reitera que será feito o possível para que os servidores recebam o que lhes é de direito o quanto antes;, informou a nota.
Leia mais notícias em Cidades
Com o objetivo de viabilizar a antecipação dos R$ 412 milhões do Fundo Constitucional para ajudar no pagamento do funcionalismo, os representantes do GDF têm se esforçado. Colombini reuniu-se com representantes do Tesouro Nacional na última sexta-feira e Rollemberg fez um pedido expresso de ajuda ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Nada, contudo, está garantido, e a nova composição do Executivo local não revela qual o plano caso o governo federal se recuse a adiantar a verba.
Confiança
A chefe da pasta de Planejamento, Leany Lemos, explica que os socialistas pretendem estabelecer uma relação de confiança com os funcionários públicos, por isso evita cravar uma data para os salários serem pagos. ;Esses pagamentos são relativos a contas deixadas pela gestão anterior. Estamos sem dormir pensando formas de quitar esses vencimentos, mas não queremos dar uma data para não criar expectativa e depois não cumpri-la;, explicou.
Em relação às renegociações que os secretários terão de fazer com as empresas prestadoras de serviços com o objetivo de reduzir em 20% o valor dos contratos, ela afirmou que serão respeitadas todas as decisões das companhias parceiras. ;O antigo governo estava em cabo de guerra com as companhias que prestam serviços essenciais à população e, por isso, houve tanta greve. Queremos criar um ambiente positivo para a negociação. O caos que vive o DF dá para ver a olho nu e pedimos a compreensão de todos na tentativa de economizarmos verbas para botar as contas em dia.;
Em entrevista na última sexta-feira, o secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, declarou que ;pagar salário é obrigação do Estado e direito do cidadão;. Mais tarde, o site institucional do GDF, Agência Brasília, divulgou a previsão de pagamento de 10,6 mil servidores das áreas de saúde e educação com vencimentos pendentes.
Ontem pela manhã, porém, o Palácio do Buriti soltou uma errata em relação ao assunto: ;A agência errou ao informar que o pagamento está garantido em 8 de janeiro, uma vez que isso depende das condições orçamentárias e financeiras. A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão reitera que será feito o possível para que os servidores recebam o que lhes é de direito o quanto antes;, informou a nota.
Leia mais notícias em Cidades
Com o objetivo de viabilizar a antecipação dos R$ 412 milhões do Fundo Constitucional para ajudar no pagamento do funcionalismo, os representantes do GDF têm se esforçado. Colombini reuniu-se com representantes do Tesouro Nacional na última sexta-feira e Rollemberg fez um pedido expresso de ajuda ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Nada, contudo, está garantido, e a nova composição do Executivo local não revela qual o plano caso o governo federal se recuse a adiantar a verba.
Confiança
A chefe da pasta de Planejamento, Leany Lemos, explica que os socialistas pretendem estabelecer uma relação de confiança com os funcionários públicos, por isso evita cravar uma data para os salários serem pagos. ;Esses pagamentos são relativos a contas deixadas pela gestão anterior. Estamos sem dormir pensando formas de quitar esses vencimentos, mas não queremos dar uma data para não criar expectativa e depois não cumpri-la;, explicou.
Em relação às renegociações que os secretários terão de fazer com as empresas prestadoras de serviços com o objetivo de reduzir em 20% o valor dos contratos, ela afirmou que serão respeitadas todas as decisões das companhias parceiras. ;O antigo governo estava em cabo de guerra com as companhias que prestam serviços essenciais à população e, por isso, houve tanta greve. Queremos criar um ambiente positivo para a negociação. O caos que vive o DF dá para ver a olho nu e pedimos a compreensão de todos na tentativa de economizarmos verbas para botar as contas em dia.;