Cidades

Aumento de juros obriga famílias a se organizarem para evitar o descontrole

Colocar as despesas no papel e poupar para emergências são algumas dicas

Flávia Maia
postado em 05/01/2015 06:43
Na casa da empresária Vanusse Calazans, 32 anos, as despesas são muitas

Início do ano é normalmente um momento de fazer promessas e traçar metas. Uma das mais corriqueiras está relacionada à vida financeira. Juntar mais dinheiro e evitar o endividamento costuma ser um dos principais objetivos dos consumidores. Com previsão de um 2015 difícil, com inflação perto da meta e juros altos, organizar o orçamento doméstico logo em janeiro pode ser uma boa medida para evitar a inadimplência e o descontrole financeiro no decorrer do ano, orientam os especialistas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pelo Confederação Nacional do Comércio (CNC) em dezembro, 59,3% das famílias brasileiras estavam endividadas e apenas 5,8% afirmaram ter como pagar.

Equilibrar as contas da família no primeiro mês do ano, quando chega uma enxurrada de contas ; como impostos, matrícula e material escolar, além das parcelas vindas das compras de Natal ;, pode ser um desafio. Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 48% dos brasileiros conseguirão se livrar das dívidas de Natal apenas em maio de 2015.



Mas a maior prova dos consumidores é arrumar o orçamento em um período em que serviços sobem em velocidade mais alta do que a inflação, de 6,5%. No Distrito Federal, o custo com energia elétrica subiu 18,88%, assim como as mensalidades escolares, que tiveram incremento de até 17%. ;A conta do orçamento doméstico tem que ser sempre positiva ou equilibrada, nunca negativa. Como itens essenciais do cotidiano, a exemplo da energia e despesas com educação estão subindo, a família tem que reduzir os gastos em outros itens ou buscar outras fontes de renda;, orienta Álvaro Modernell, educador financeiro.

Modernell orienta ainda que as contas seja colocadas em uma planilha. ;Assim, dá para saber o que comprou e não aproveitou e que pode ser cortado;, explica. O especialista orienta que seja feita uma poupança para emergências. ;Em um período de insegurança em relação a emprego, é importante ter uma reserva.;

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