postado em 06/01/2015 06:04
Os planos de saúde não dão trégua aos consumidores. Dados coletados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que, de 2009 a 2013, os convênios ficaram, em média, 40% mais caros, quadro que, segundo especialistas, foi mantido no ano passado ; os números oficiais ainda não foram compilados pelo órgão regulador. A situação fica mais complicada para os brasilienses, que pagam os planos mais caros do país. Cada morador da capital federal desembolsa R$ 577,03 por mês ante R$ 478,34 da média nacional ; uma diferença de 20,6%. Os valores se referem a planos individuais e familiares completos, com internação e parto.
Segundo a ANS, quando se verificam os convênios de beneficiários de 44 a 48 anos, considerada, pelo órgão, a faixa que melhor reflete estatisticamente a equivalência entre os planos ;porque mostra pouca flutuação estatística de valores;, a desvantagem dos brasilienses é ainda maior em relação ao restante do país. Gastam R$ 584,91 mensais, 70% a mais do que a média nacional, de R$ 344,18. Na avaliação dos especialistas, as empresas se aproveitam do fato de o Distrito Federal ter a maior renda per capita do país, puxada pelos servidores públicos.
Assim como nos anos anteriores, a ANS deve anunciar, ainda no primeiro semestre, um novo reajuste anual. Na última década, a maioria foi acima da inflação. Para a assistente de ouvidoria Rosana Machado Alves, 27 anos, o iminente aumento nos custos com saúde levará ela e o marido a cancelarem o plano individual, mantendo apenas o convênio para os três filhos. ;Não temos mais despesas para cortar no orçamento familiar. Dispensamos uma empregada doméstica há três meses e reduzimos os gastos com supérfluos;, lamenta ela, que desembolsa R$ 3,9 mil com saúde suplementar.
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Segundo a ANS, quando se verificam os convênios de beneficiários de 44 a 48 anos, considerada, pelo órgão, a faixa que melhor reflete estatisticamente a equivalência entre os planos ;porque mostra pouca flutuação estatística de valores;, a desvantagem dos brasilienses é ainda maior em relação ao restante do país. Gastam R$ 584,91 mensais, 70% a mais do que a média nacional, de R$ 344,18. Na avaliação dos especialistas, as empresas se aproveitam do fato de o Distrito Federal ter a maior renda per capita do país, puxada pelos servidores públicos.
Assim como nos anos anteriores, a ANS deve anunciar, ainda no primeiro semestre, um novo reajuste anual. Na última década, a maioria foi acima da inflação. Para a assistente de ouvidoria Rosana Machado Alves, 27 anos, o iminente aumento nos custos com saúde levará ela e o marido a cancelarem o plano individual, mantendo apenas o convênio para os três filhos. ;Não temos mais despesas para cortar no orçamento familiar. Dispensamos uma empregada doméstica há três meses e reduzimos os gastos com supérfluos;, lamenta ela, que desembolsa R$ 3,9 mil com saúde suplementar.
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