Cidades

Sem pagamento, professores decidem se adiam início do ano letivo

Servidores voltam ao Palácio do Buriti para reclamar da falta de pagamento de benefícios salariais, mas saem de encontro sem garantias. Professores indicam que podem adiar o início do ano letivo. Secretaria da área fará reunião hoje

postado em 07/01/2015 07:04
Cerca de 250 manifestantes estiveram na praça em frente ao Buriti e foram recebidos pelo governo, mas saíram sem esperança
Mais um dia de manifestação dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF). De novo, sem solução. Funcionários da educação foram novamente para a frente do Palácio do Buriti, na manhã de ontem, reivindicar o pagamento de benefícios atrados. Os cerca de 250 manifestantes, segundo a Polícia Militar, usaram faixas, carros de som e narizes de palhaço, mas não adiantou. Os vencimentos seguem sem data para serem depositados. Uma comissão foi formada durante o protesto, com integrantes do Executivo e dos sindicatos presentes, na tentativa de chegarem a um acordo.

No entanto, mesmo após mais de duas horas de negociação, os servidores saíram do Buriti sem a resposta esperada. Não há dinheiro em caixa para arcar com os pagamentos. Professores ameaçam atrasar o início do ano letivo, previsto para começar no dia 9 de fevereiro. Hoje, a Secretaria de Educação fará uma reunião para definir uma solução para o assunto.
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De acordo com o Sindicato dos Professores (Sinpro), 12 mil servidores estão sem receber, seja o valor integral ou parcial dos benefícios. No GDF, aniversariantes do mês de dezembro recebem o 13; salário no dia da comemoração. No entanto, por conta da falta de dinheiro no caixa do governo, os valores não foram depositados.

Adiamento
A principal ameaça da categoria é referente ao retorno das aulas deste ano. As escolas públicas do DF começariam em 9 de fevereiro, mas, sem pagamento, a chance é de que a data seja adiada. ;Pode ser que nem iniciemos o ano letivo. Na sexta-feira passada, as férias deveriam ser depositadas, mas nada. São 24 mil professores sem esse benefício. Este será um início de ano temeroso e, se isso continuar, será comprometido;, afirmou o diretor de imprensa do Sinpro, Cláudio Antunes. A Secretaria de Educação divulgou nota informando que uma reunião será realizada às 17h de hoje para decidir o que pode ser feito a fim de evitar a situação.

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