postado em 09/01/2015 18:01
Até o final de janeiro o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) deve saber se houve irregularidades com os gastos do Distrito Federal que resultaram no atraso dos pagamentos de servidores. ;Só devemos ter um dado mais ou menos objetivo no final deste mês para verificar quanto o governo passado gastou e quanto arrecadou e saber se ele cumpriu o Artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal;. disse o presidente do TCDF, Renato Rainha em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Rainha, o dispositivo citado torna ilegal o ato de um governo deixar despesas para uma próxima gestão sem deixar as devidas receitas para o pagamento. ;O tribunal está com seu corpo de auditores fazendo analise rigorosa sobre se houve ilegalidades e, se houve, vai apontar os responsáveis e fazer a devida punição;, afirmou.
Na manhã de hoje (9) os servidores da saúde decidiram entrar em greve e os da educação fizeram um protesto em frente ao Palácio Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF). A fim de regularizar os pagamentos, o governador Rodrigo Rollemberg chegou a pedir ao Ministério da Fazenda o adiantamento da parcela de fevereiro do Fundo Constitucional, enviado mensalmente pela União para cobrir despesas de segurança e auxiliar na saúde e na educação do GDF, mas o pedido foi recusado.
;Existe uma grande preocupação porque estamos vendo a todo momento atraso no pagamento de servidores, no pagamento de terceirizados, vários fornecedores procuraram o tribunal dizendo que prestaram serviço, realizaram obras e não receberam;, relatou Rainha.
Segundo o presidente do TCDF, ele nunca viu o GDF em uma situação como esta. ;Estou há 40 anos em Brasília e até hoje não me recordo de uma situação tão grave do ponto de vista de gestão pública e de questão orçamentária e financeira como estamos vivendo agora;, avaliou.
O governo anterior de Agnelo Queiroz tem até o dia 31 de janeiro para apresentar as contas de 2014 e até março para apresentar os números dos quatro anos de sua gestão. As contas devem ser analisadas pelo TCDF até julho.
Segundo o tribunal, o governo do Distrito Federal deixou um rombo de R$ 1,2 bilhão de 2013 para 2014. Já entre 2014 e 2015, de acordo com a equipe de Rodrigo Rollemberg, o déficit deixado ultrapassou os R$ 3,5 bilhões.
Segundo Rainha, o dispositivo citado torna ilegal o ato de um governo deixar despesas para uma próxima gestão sem deixar as devidas receitas para o pagamento. ;O tribunal está com seu corpo de auditores fazendo analise rigorosa sobre se houve ilegalidades e, se houve, vai apontar os responsáveis e fazer a devida punição;, afirmou.
Na manhã de hoje (9) os servidores da saúde decidiram entrar em greve e os da educação fizeram um protesto em frente ao Palácio Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF). A fim de regularizar os pagamentos, o governador Rodrigo Rollemberg chegou a pedir ao Ministério da Fazenda o adiantamento da parcela de fevereiro do Fundo Constitucional, enviado mensalmente pela União para cobrir despesas de segurança e auxiliar na saúde e na educação do GDF, mas o pedido foi recusado.
;Existe uma grande preocupação porque estamos vendo a todo momento atraso no pagamento de servidores, no pagamento de terceirizados, vários fornecedores procuraram o tribunal dizendo que prestaram serviço, realizaram obras e não receberam;, relatou Rainha.
Segundo o presidente do TCDF, ele nunca viu o GDF em uma situação como esta. ;Estou há 40 anos em Brasília e até hoje não me recordo de uma situação tão grave do ponto de vista de gestão pública e de questão orçamentária e financeira como estamos vivendo agora;, avaliou.
O governo anterior de Agnelo Queiroz tem até o dia 31 de janeiro para apresentar as contas de 2014 e até março para apresentar os números dos quatro anos de sua gestão. As contas devem ser analisadas pelo TCDF até julho.
Segundo o tribunal, o governo do Distrito Federal deixou um rombo de R$ 1,2 bilhão de 2013 para 2014. Já entre 2014 e 2015, de acordo com a equipe de Rodrigo Rollemberg, o déficit deixado ultrapassou os R$ 3,5 bilhões.