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Resultado de investigação sobre queda de avião em Luziânia sai em 3 meses

Técnicos da Aeronáutica e da Anac retiram o monomotor que caiu sobre uma casa da cidade goiana para analisar possível pane no equipamento que estava com a manutenção em dia. Nenhuma hipótese é descartada para o acidente

Flávia Maia, Gláucia Chaves, Eduardo Militão
postado em 12/01/2015 07:07
Técnicos da Aeronáutica e da Anac retiram o monomotor que caiu sobre uma casa da cidade goiana para analisar possível pane no equipamento que estava com a manutenção em dia. Nenhuma hipótese é descartada para o acidente

Um dia depois da queda de um monomotor em área residencial de Luziânia (GO), técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Aeronáutica, e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram na Rua Padre Rosa para recolher o motor e a carcaça do avião. Por ser de pequeno porte, não havia caixa preta. Nenhuma hipótese é descartada para o acidente que matou duas pessoas e feriu outras duas, desde pane mecânica a falha humana. O resultado da apuração sai em três meses.

A aeronave, modelo Embraer 710 Carioca Série Stol, decolou do Aeroclube de Brasília, em Luziânia, por volta das 19h de sábado. A cerca de 1,5km após a decolagem, colidiu em uma antena de televisão antes de cair de bico em uma casa no centro da cidade goiana, a 58km do DF (veja Como foi). O piloto, João Henrique Baeta, 40 anos, e a namorada, a nutricionista Maysa Santos, 36, morreram no local. Os outros dois passageiros, Rodrigo Castanheira Carvalho, 37 anos, e Márcio Barrocas Delmonte, 36, ficaram feridos. Ambos estão internados em hospitais da capital. João Henrique será enterrado hoje no Cemitério Campo da Esperança. O sepultamento de Maysa será em Anápolis (GO), onde ela morava.

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Os investigadores tiraram o motor da aeronave para saber se houve algum tipo de falha no equipamento. Também recolheram documentos, ouviram testemunhas e fizeram fotos e filmagens. ;Qualquer coisa que eu afirmar, estarei sendo leviano. Estamos coletando o máximo de informações;, informou o capitão-aviador Vinícius Voltolini Velho, do 6; Serviço Regional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI).

Para traçar a rota da queda do avião, os profissionais fizeram medições na antena parabólica e no poste de iluminação danificados. Analisaram ainda a posição do monomotor em relação ao solo e as marcas deixadas por ele. Em consulta no site da ANAC, a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave tem validade até 11 de abril deste ano ; ou seja, o avião não estava em situação irregular. O último voo do Embraer 710 havia sido em 31 de outubro do ano passado. Estava parado na oficina até João Henrique decolar no sábado.

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