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Polícia Civil prende suposta quadrilha de grileiros no Guará

Empreendimento previa 372 lotes comerciais e residenciais. Construção do Haras Clube Hotel Fazendo ocorreria ao lado do Jockey Club de Brasília, no Guará

postado em 14/01/2015 15:01
Projeto irregular tinha maquete e panfletos de anúncio das vendas dos lotes

A Polícia Civil prendeu cinco homens suspeitos de participar de um esquema de parcelamento irregular de solo para fins urbanos. A ação, feita pela Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), ocorreu no km 1 da EPTG, ao lado do Jockey Club de Brasília, onde uma área equivalente a cinco campos de futebol estava sendo parcelada.

Ao todo, 372 lotes comerciais e residenciais estavam previstos no Haras Clube Hotel Fazenda, sendo que 100 já haviam sido vendidos. Os terrenos de 400m; custavam, em média, R$ 49 mil. ;Eles vendiam o sonho da casa própria em um condomínio de alto padrão;, disse o delegado-chefe adjunto da Dema, Richard Valeriano.

Se o grupo tivesse vendido todos os espaços, lucrariam cerca de R$ 18,6 milhões. As formas de pagamento facilitada eram para atrair mais pessoas. Ao fechar o negócio, o comprador poderia parcelar em 36 vezes o valor. No escritório do grupo, em Taguatinga Norte, foram encontrados cheques, documentos, uma maquete, mapas do local além de material de divulgação. ;A investigação continua e há a suspeita que eles agiam também em outras áreas do DF;, disse Valeriano.

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As pessoas que foram lesadas pelo grupo deve procurar a Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística para reaver o dinheiro perdido. ;É importante que as pessoas procurem a polícia até mesmo para ajudarem nas investigações;, ressaltou. O delegado ainda disse que outras pessoas ainda podem ser presas. ;Não acredito que todos os integrantes do grupo já tenham sido autuados;, afirma.

Marcos Tadeu Gomes, 43 anos; Marcelo Marques da Silva, 38; Hercules Ribeiro Azevedo dos Santos, 58; e Wladimir dos Santos, 45, estão presos no cárcere do Departamento de Polícia Especializada (DPE). Ele vão responder inquérito por parcelamento irregular do solo, estelionato e organização criminosa. Juntas, as penas somam até 18 anos de prisão e pagamento de multa.

Com informações de Otávio Augusto Silva

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