Jornal Correio Braziliense

Cidades

Greve de profissionais da saúde aprofunda crise em hospitais do DF

Além de enfrentar longas filas, brasilienses sofrem com atendimento precário ou ausência de profissionais de saúde. Procuradoria-Geral do DF ajuizou uma ação para pedir o fim da paralisação. Governo negocia mais uma vez com a categoria



A crise na saúde se agravou no fim de 2014, quando o governo começou a atrasar salários e benefícios. Em 9 de janeiro deste ano, auxiliares administrativos, técnicos de enfermagem e outros profissionais que, juntos, somam 104 categorias entraram em greve. Apesar de ter recebido o salário no sábado, os servidores representados pelo SindSaúde ainda não sabem quando 13;, horas extras e férias entrarão na conta. ;Nós decidimos parar as atividades até que o problema seja normalizado. O governo afirmou que não dará o calote, mas queremos uma proposta formal sobre a maneira que eles encontrarão para quitar as dívidas;, afirmou a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (Sindsaúde), Marli Rodrigues.

Reunião
Hoje, o governo apresentará uma proposta aos trabalhadores. Amanhã eles decidirão se mantêm as paralisações. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para pedir o fim da greve. No documento, afirmou que a paralisação é ilegal por três motivos: ;a ausência de notificação prévia, a gravidade da suspensão do serviço público de saúde e o desrespeito à negociação que está em curso;, diz nota divulgada pela PGDF. No mesmo dia em que a greve foi judicializada, dentistas, médicos e enfermeiros decidiram apoiar o movimento do SindiSaúde. Por volta de 11h30, as categorias fecharam três vias do Eixo Monumental para protestar.

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