Cidades

Documentos perdidos poderão ser encontrados via rede social candanga

Serviço em funcionamento a partir desta sexta-feira (16), irá ajudar pessoas que tiveram documentos roubados ou extraviados

postado em 15/01/2015 12:44

Quem teve documentos pessoais roubados ou extraviados agora poderá recorrer a uma rede social candanga para encontrá-los. A partir desta sexta-feira (16/1), as informações sobre o paradeiro dos itens desaparecidos estará disponível em uma página criada por um morador de Taguatinga. Assim, será possível também localizar o endereço e telefone do lugar onde o documento estará. E, em seguida, a pessoa poderá buscar o pertence.

O idealizador da iniciativa é um policial militar, amigo de Carlos Henrique do Nascimento, 37 anos, criador da rede Mirtesnet. Segundo Nascimento, a sugestão do militar partiu da observação da quantidade de documentos que chegavam até os batalhões de polícia e não eram devolvidos. ;Ele me disse que o número era alto, mas que, geralmente, as pessoas achavam que os documentos chegariam pelo correio. Sendo assim, ele me explicou qual seria a estratégia;, esclareceu Carlos.

A ideia dos amigos é de que os documentos sejam retirados nos batalhões da corporação. A partir de amanhã, mais de mil documentos achados na unidade da PM do Recanto das Emas estarão disponíveis para pesquisa no sistema. Mas a longo prazo, Nascimento pretende ampliar o serviço. ;A nossa ideia é que todos os postos participem e, no futuro, o Brasil inteiro. A princípio, vamos dar uma senha de acesso para os policiais cadastrarem os documentos encontrados;, esclareceu.

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Antes de pesquisar pelo documento, contudo, é necessário fazer um cadastro na rede social, com nome, e-mail e senha. A página, criada há quatro anos, conta atualmente com cerca de 5 milhões de usuários e foi idealizada, segundo Carlos Henrique, para proteger o filho dele, de 8 anos.

;Ele queria fazer uma conta em uma dessas páginas, mas eu via que tinha muito conteúdo inadequado. Então, eu brinquei com ele que iria criar uma página só dele. Em seguida, ele ficou me cobrando. Falei com um amigo, que é programador, e ele desenvolveu o sistema. O meu filho foi quem batizou a rede social com o nome da mãe;, detalhou Carlos.


A Mirtesnet começou a funcionar com 40 membros e, depois de três meses, alcançou 1 milhão de adesões. Para o criador da página, a nova ferramenta no site irá ajudar muitas pessoas. ;Eu já perdi documentos e sei o quanto é ruim. Então, o serviço vai trazer alívio a quem encontrar o bem perdido. E, na verdade, a ideia da rede social é essa: aproximar as pessoas e facilitar a vida delas;, concluiu.

Para acessar a página da Mirtesnet, clique aqui.

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