Cidades

Eixo Monumental é bloqueado por taxistas e trabalhadores da educação

Uns pedem mais concessões de táxis, enquanto outros protestam contra o parcelamento de salários

postado em 16/01/2015 10:31
Trabalhadores da área da educação, terceirizados e taxistas realizam manifestação em frente ao Palácio do Buriti desde o início da manhã desta sexta-feira (16/1).
O primeiro grupo protesta contra o pagamento dos salários de forma fracionada ; medida anunciada pelo GDF nesta quinta-feira (15/1) a fim de equilibrar as contas do Executivo. O segundo, pelo reajuste da data-base.
Os taxistas, por sua vez, pararam os veículos na altura do prédio do governo, em três faixas, para pedir por mais concessões de táxis. Segundo a categoria, atualmente, há 3 mil permissões, contra 1,5 mil locatários desses automóveis.
Secretário da Casa Civil, Hélio Doyle, tenta negociar com manifestantes
Depois dos taxistas ocuparem algumas faixas, o professores bloquearam as demais. Em seguida, os terceirizados seguiram rumo ao outro lado da via, na altura do Tribunal de Justiça do DF. A Polícia Militar precisou interromper dois trechos do Eixo Monumental em função da ocupação dos manifestantes.

Uma reunião entre o secretário da Casa Civil, Hélio Doyle, e representantes das categorias terminou, há pouco, sem qualquer negociação entre as partes. O governo não voltou atrás na proposta de parcelamento dos salários ; questão reivindicada pelas categorias descontentes.
O Eixo Monumental ficou totalmente fechado, na altura do Buriti, até 12h45. Depois disso, apenas três faixas permaneceram ocupadas.
Taxistas fecham três faixas do Eixo Monumental
Depois de ocupar as faixas do Eixo, os taxistas seguiram para o Estádio Nacional Mané Garrincha. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) espera que cerca de mil pessoa se juntem ao movimento ao longo do dia.
Faixas são penduradas em frente ao Buriti
Na segunda-feira (19/1), os representantes das categorias envolvidas no movimento se reúnem com o governo para tratar da nova modalidade de pagamento. Eles são contra o novo modelo de calendário de pagamento.

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