Isa Stacciarini
postado em 19/01/2015 19:52
No quarto dia de paralisação dos médicos da rede pública, o governo do Distrito Federal decretou situação de emergência. O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg. O orçamento da Lei Orgânica do DF prevê R$ 720 milhões a menos para Saúde em 2015 em relação ao ano passado. O GDF prevê um gasto de R$ 3,7 bilhões na área.
O decreto, que declara a situação emergencial, deve ser publicado no Diário Oficial desta terça-feira (20/1). Na noite desta segunda-feira, a Procuradoria Geral do DF entrou com uma ação ordinária no Tribunal de Justiça do DF e dos Territorios (TJDFT) para pedir a ilegalidade da greve dos médicos decretada na última quinta-feira. Findada a reunião com os servidores da Educação, o socialista se reuniu com o secretário de Saúde, João Batista de Souza, e a procuradora-geral do DF, Paola Aires, para desenvolver o decreto.
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A situação de emergência prevê maior facilidade na compra de medicamentos. Além disso, dá ao secretário de Saúde o poder de, durante o período, requisitar profissionais da área de saúde do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Militar e da Polícia Civil para prestar atendimento de serviços na rede pública.
A decisão veio um dia após reunião com representantes do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico), na qual o governo não chegou a um acordo e ainda ouviu exigência de pagamentos até março.
Um novo encontro está marcado para a próxima terça (20/1), na véspera da assembleia da categoria, que vai decidir pela volta ou não aos trabalhos às 19h30, na sede do SindMédico.