postado em 21/01/2015 05:55
A saúde do Distrito Federal enfrenta uma das maiores crises da história. Acrescenta-se a isso o rombo financeiro no GDF, que fez servidores entrarem em greve ; inclusive servidores da saúde e médicos, que voltaram ontem ao trabalho após decisão judicial. Um dia depois de o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciar situação de emergência no setor, a Secretaria de Saúde do DF listou as primeiras três medidas com o objetivo de tentar reestabelecer as condições para um atendimento digno.
A primeira delas tem relação com a aquisição de compra de material de consumo, medicamentos e pequenos reparos nas unidades de saúde. Ontem, a pasta recebeu R$ 10 milhões, repassados pela Secretaria de Fazenda do Distrito Federal (Sefaz). Parte do recurso foi descentralizado para a aquisição de insumos. Com isso, coordenadores e diretores das unidades de saúde podem fazer compras emergenciais, assim como pequenos abastecimentos.
Ao todo, foram disponibilizados R$ 4.183.216,43 para hospitais. E aproximadamente R$ 5,9 milhões tiveram como destino o pagamento de fornecedores de óleo e gás de caldeiras e compra de outros medicamentos de suporte à vida, como antibióticos, analgésicos e diuréticos. ;Existem 285 itens em falta e, do total, 150 estão sendo priorizados nas compras. Alguns já chegaram hoje (ontem);, afirmou o secretário de Saúde, João Batista de Sousa.
[SAIBAMAIS]Ajuda federal
Como segunda medida, a pasta prepara o termo de cooperação técnica entre o órgão e o Ministério da Saúde, com gestão de pessoas, apoio a infraestrutura, logística e abastecimento. A Secretaria de Saúde espera receber neste mês R$ 30 milhões. ;Do total, R$ 5 milhões chegaram e foram gastos (com pequenos reparos e compra de insumos);, destacou Batista.
Por último, a pasta prepara três portarias, que devem ser publicadas até amanhã. A primeira determina a volta de servidores cedidos a outros órgãos de Estado, como os disponibilizados para o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Educação. O documento também pede retorno e realocação dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que foram deslocados para prestar serviço em outras unidades. A última portaria requisita a volta de todos os trabalhadores lotados na administração central, incluindo gabinetes, para as funções originais, como é o caso de médicos. Estima-se que apenas na administração central estejam 200 pessoas.
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