No habeas-corpus, o magistrado argumentou somente que Marcelo é réu em dois processos, que tramitam na 1; e na 2; Vara de Execução Penal de Goiânia. Marcelo aguardava julgamento na Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia. Ele estava preso em uma cela de segurança máxima na Penitenciária Odenir Guimarães.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás, a quadrilha tinha duas fazendas com mais de 7 mil hectares, 1,5 mil cabeças de gado e sedes luxuosas. Na operação também foram apreendidas joias, 22 veículos nacionais e importados. Além disso, o líder do grupo era dono de um posto de combustíveis e tinha participação em uma casa de câmbio que, segundo os investigadores, fornecia dólares para o esquema.
Nomes falsos
Em 2000, Marcelo foi condenado a 21 anos de prisão por latrocínio (roubo com morte), mas, após cerca de três anos, teve progressão de pena ao regime semiaberto e fugiu. Ele voltou a ser preso em 2007 por tráfico de drogas, mas conseguiu liberdade provisória.
Na ocasião, Marcelo usava o nome falso de Marcelo Gomes de Aguiar. Segundo a polícia, em 2001 o traficante passou a usar o nome de José Marcelo Rodrigues de Morais. Por fim, em 2013, protocolou uma ação de retificação de nome na comarca de Aruanã, solicitando o acréscimo do prenome ;José; ao seu nome verdadeiro.