postado em 22/01/2015 13:33
Os presos da delegacia de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, fizeram um motim na tarde desta quinta-feira (22/1). Cerca de 20 detentos atearam fogo em colchões. Eles reclamavam da alimentação fornecida na unidade prisional. Por volta das 14h, a situação já havia sido controlada. Pouco depois, os presidiários retornaram às celas.
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No momento em que estourou a rebelião, havia apenas quatro policiais civis no local. Eles pediram reforço à Polícia Militar. Segundo o delegado-chefe da unidade, Cristiomário Medeiros, o motim teria sido motivado pelo fato de os presos não poderem receber alimentos levados por familiares.
No momento em que estourou a rebelião, havia apenas quatro policiais civis no local. Eles pediram reforço à Polícia Militar. Segundo o delegado-chefe da unidade, Cristiomário Medeiros, o motim teria sido motivado pelo fato de os presos não poderem receber alimentos levados por familiares.
"Os presos querem receber a comida de fora, mas isso é inviável, pois temos poucos policiais no plantão e não há como controlar a alimentação para 20 pessoas, uma vez que é necessária a revista", esclareceu. "Para fazer isso, teria de interromper o atendimento à população", concluiu.
Com o apoio da PM, os agentes realizaram revista nas celas. Retiraram os presos e encontraram isqueiros. É permitida a entrada de cigarros nas celas. A Polícia Civil informou que, após uma hora e meia de manifestação, a situação ficou sob controle.
Superlotação
Nesta quarta-feira (21/1), o Correio publicou reportagem sobre a superlotação na cadeia de Planaltina de Goiás. Seis presos precisaram ser liberados da carceragem para amenizar o problema.
A medida para soltura dos presos foi determinada na terça-feira pela Vara de Execução Penal do município, distante 60km de Brasília. A falta de vagas ocorre em virtude da interdição da cadeia pública da região.
Sem condições de receber mais internos, os detidos dividem duas celas de oito metros quadrados cada uma no Centro de Operações Integradas (Ciops). Vinte homens ocupam o espaço.