postado em 22/01/2015 18:31
A família da estudante Rafaela Rocha, 9 anos, passou por mais de quatro horas de agonia no Aeroporto JK sem informações sobre o paradeiro da criança. O desembarque na capital federal estava previsto para as 10h desta quinta-feira (22/01), mas a criança só chegou ao terminal brasiliense depois das 14h30. O caso ocorreu em um dia atípico da aviação brasileira. Os aeronautas e aeroviários paralisaram as atividades por uma hora. O movimento causou cancelamentos e atrasos de voos.A criança passou uma temporada com os familiares que moram em Florianópolis (SC). A volta estava prevista após uma escala em Congonhas (SP). O pai, Varilandes Gonçalves Junior, foi até o terminal à espera da filha. Contudo, o atraso superou o habitual. Varilandes só teve notícias pouco antes das 14h, quando procurou a companhia aérea e descobriu que a garota foi colocada em outro voo, ainda em São Paulo, após perder a conexão em Congonhas. ;Fiquei desesperado e a família toda também. É um absurdo. Além de não comunicarem a família, ela ficou desde 7h sem comer;, desabafou o pai.
Em nota, a Gol admitiu que houve uma falha de comunicação e afirmou que a criança esteve acompanhada por um colaborador da companhia, em Congonhas, e teve atendimento prioritário para ser acomodada no próximo voo ainda em São Paulo: "Ela perdeu a conexão em Congonhas porque saiu atrasada em Florianópolis ; em função da greve ; e então embarcou no próximo. A Gol lamenta o ocorrido".
O procedimento, segundo a companhia, é ligar e avisar aos pais sobre as mudanças no trajeto dos filhos. No entanto, conforme explicou a assessoria da Gol, houve uma falha na comunicação, agravada, inclusive, pela greve dos aeroviários e aeronautas.