postado em 23/01/2015 07:07
Os rodoviários fizeram três greves em 2015. Pelo menos quatro empresas paralisaram as atividades, segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). E sempre por falta de pagamento. Por causa disso, a Secretaria de Mobilidade Urbana e a Governadoria, com representantes da população, traçaram um plano, emergencial e provisório, para evitar que os usuários do transporte público do DF fiquem prejudicados. A medida valerá a partir de hoje no trajeto entre Brazlândia e o Plano Piloto.
Para que a população não sofra com a falta de ônibus, o plano de contingência prevê o remanejamento de veículos entre as cinco empresas que controlam as principais rotas da cidade. Assim, em caso de paralisação em uma região, a frota poderá ser reforçada com até 25% dos veículos das outras companhias. De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Carlos Henrique Tomé, a medida dá liberdade às empresas para atuarem em áreas operadas por outras companhias. ;Até então, as empresas só podiam operar em uma bacia. Agora, quando houver uma emergência, permitiremos que esta ou aquela empresa também atue em outras localidades;, disse à imprensa.
Amanhã, 29 ônibus emprestados pela Viação Pioneira, pela Viação Marechal, pela Via Piracicabana e pela Viação HP-ITA começam a circular de forma provisória nas rotas de Brazlândia, emprestados à Viação São José, que cobriu a lacuna deixada pela Cooperativa Alternativa, sem rodar desde 7 de janeiro. A São José trafegava entre Brazlândia e o Plano Piloto com a frota deficitária em pelo menos 20 veículos. Segundo Tomé, ;o novo dispositivo torna-se uma medida preventiva e legal, e poderá ser aplicado em casos semelhantes, quando necessário;.
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