Aloysio Campos da Paz Júnior, fundador da Rede Sarah de Hospitais, foi enterrado, às 17h30, desta segunda-feira (26/1), diante de palmas e orações. O corpo do médico ficou no hall do teatro Sarah até as 13h. De lá, seguiu para o cemitério Campo da Esperança, no Plano Piloto. O velório começou na capela 10 da unidade, às 14h.
De acordo com assessoria de imprensa do hospital, cerca de 3 mil pessoas passaram pelo cemitério ao longo do dia. No momento do sepultamento, 200 acompanhavam. O governador Rodrigo Rollemberg declarou que Campos da Paz foi um exemplo para Brasília e para o Brasil. "Exemplo de médico, cientista e humanista", disse.
Funcionários, colegas de trabalho, parentes e amigos prestaram as últimas homenagens a Campos da Paz, no teatro do Sarah. Figuras públicas também compareceram à cerimônia, como José Sarney, Roberto Gurgel, Jofran Frejat e Cristovam Buarque.
Bastante emocionado, o cirurgião dentista Frederico Salles, que trabalhou com Campos da Paz durante anos, lamentou a perda do amigo. "Ele foi um corpo estranho na sociedade médica. Ele defendidia que medicina não é comérico e, infelizmente, foi isso que a medicina se tornou. Ele era um homem de um conhecimento médico extraordinário. Você podia discutir qualquer assunto em termos de conhecimento internacional que ele sabia. A perda dele é irreparável", frisou.
Campos da Paz teve um ;mal-estar respiratório agudo; enquanto trabalhava na unidade Centro da rede de reabilitação, na Asa Sul. Ele morreu neste domingo (25/1), aos 80 anos. O ortopedista, que ocupava o cargo de cirurgião-chefe da instituição, estava com a saúde fragilizada. A morte, por insuficiência respiratória, foi registrada às 14h30, segundo a diretoria.