Renato Alves
postado em 26/01/2015 11:46
A Polícia Civil de Goiás investiga um esquema de fraudes pode ter desviado cerca de R$ 5 milhões em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Uma quadrilha clonava contas-correntes para dar golpes em instituições bancárias e, em alguns casos, em pessoas físicas.
O golpe foi descoberto depois que um homem, apontado como líder da quadrilha, foi preso em uma blitz no último sexta-feira (23/1). Com ele, foram apreendidos mais de R$ 7 mil em dinheiro, cartões de diversos bancos, vários documentos e uma arma com munição.
O golpe foi descoberto depois que um homem, apontado como líder da quadrilha, foi preso em uma blitz no último sexta-feira (23/1). Com ele, foram apreendidos mais de R$ 7 mil em dinheiro, cartões de diversos bancos, vários documentos e uma arma com munição.
Segundo a investigação, para cometer o crime, o estelionatário tinha o apoio de outros suspeitos e de comerciantes. Na prática, uma pessoa cedia a conta bancária para a quadrilha fazer depósitos de quantias em dinheiro. Depois disso, o valor depositado era usado para pagar boletos de estabelecimentos comerciais.
Induzidos pelos criminosos, os titulares das contas-correstes se passavam por vítimas. Eles entravam em contato com os bancos alegando que o dinheiro da conta havia sito usado de forma indevida para pagar boletos desconhecidos. Mas, na verdade, eles tinham conhecimento do esquema e recebiam uma porcentagem pelo golpe. As instituições financeiras, então, restituíam os clientes.
Segundo o chefe da Delegacia de Polícia de Planaltina de Goiás, Cristiomário Medeiros, a quadrilha agia em outras unidades da federação, como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná. ;O dinheiro era do ressarcimento e de indenizações era dividido entre os envolvidos;, explicou.
Prisão
Na sexta-feira, a prisão de um dos envolvidos na quadrilha, identificado como Eliaquens de Sousa Santos, aconteceu por volta das 23h. Ele foi encontrado em um veículo portando R$ 7 mil em espécie e uma pistola calibre 380. De acordo com o delegado Cristiomário Medeiros, no momento da abordagem, o acusado estava com um notebook ligado no programa de mensagens Skype, em uma conversa sobre bens bancários, o que causou desconfiança nos policiais.
A partir do celular de Eliaquens, a polícia conseguiu chegar até a casa onde estava um casal com quem ele conversava ; os nomes não foram divulgados pela polícia, mas eles foram indiciados pelo crime de estelionato. ;Também localizamos um comerciante da cidade que se encontraria com Eliaquens e estava portando R$ 2,6 mil;, garante Cristiomário.
A apuração inicial deu conta que Santander, Banco do Brasil e BRB possam estar entre as instituições financeiras lesadas com o golpe. ;Ainda estamos investigando se há outras. Na segunda-feira, vamos entrar em contato com os bancos para que eles possam ajudar com a investigação;, afirma Cristiomário. Na casa onde o casal foi encontrado, haviam três veículos: um Ford Fusion, uma Chevrolet S-10 e um Hyundai Azera. ;O Azera está financiado em nome de um falecido. Na casa, também encontramos um CNPJ no nome da mesma pessoa, que morreu vítima de homicídio. Vamos também investigar se a quadrilha não está envolvida nesse crime;, frisa o delegado.
Além do dinheiro, foram apreendidos na casa dois notebooks, duas TV;s de plasma, vários aparelhos eletrônicos, cheques em branco, além de artigos de grife, em um total próximo dos R$ 150 mil. ;Havia também uma pequena quantidade de maconha e cocaína.; Cristiomário acredita que os envolvidos tenham ramificações em outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Apesar das acusações, somente Eliaquens de Sousa Santos foi preso, acusado de porte ilegal de arma
Induzidos pelos criminosos, os titulares das contas-correstes se passavam por vítimas. Eles entravam em contato com os bancos alegando que o dinheiro da conta havia sito usado de forma indevida para pagar boletos desconhecidos. Mas, na verdade, eles tinham conhecimento do esquema e recebiam uma porcentagem pelo golpe. As instituições financeiras, então, restituíam os clientes.
Segundo o chefe da Delegacia de Polícia de Planaltina de Goiás, Cristiomário Medeiros, a quadrilha agia em outras unidades da federação, como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná. ;O dinheiro era do ressarcimento e de indenizações era dividido entre os envolvidos;, explicou.
Prisão
Na sexta-feira, a prisão de um dos envolvidos na quadrilha, identificado como Eliaquens de Sousa Santos, aconteceu por volta das 23h. Ele foi encontrado em um veículo portando R$ 7 mil em espécie e uma pistola calibre 380. De acordo com o delegado Cristiomário Medeiros, no momento da abordagem, o acusado estava com um notebook ligado no programa de mensagens Skype, em uma conversa sobre bens bancários, o que causou desconfiança nos policiais.
A partir do celular de Eliaquens, a polícia conseguiu chegar até a casa onde estava um casal com quem ele conversava ; os nomes não foram divulgados pela polícia, mas eles foram indiciados pelo crime de estelionato. ;Também localizamos um comerciante da cidade que se encontraria com Eliaquens e estava portando R$ 2,6 mil;, garante Cristiomário.
A apuração inicial deu conta que Santander, Banco do Brasil e BRB possam estar entre as instituições financeiras lesadas com o golpe. ;Ainda estamos investigando se há outras. Na segunda-feira, vamos entrar em contato com os bancos para que eles possam ajudar com a investigação;, afirma Cristiomário. Na casa onde o casal foi encontrado, haviam três veículos: um Ford Fusion, uma Chevrolet S-10 e um Hyundai Azera. ;O Azera está financiado em nome de um falecido. Na casa, também encontramos um CNPJ no nome da mesma pessoa, que morreu vítima de homicídio. Vamos também investigar se a quadrilha não está envolvida nesse crime;, frisa o delegado.
Além do dinheiro, foram apreendidos na casa dois notebooks, duas TV;s de plasma, vários aparelhos eletrônicos, cheques em branco, além de artigos de grife, em um total próximo dos R$ 150 mil. ;Havia também uma pequena quantidade de maconha e cocaína.; Cristiomário acredita que os envolvidos tenham ramificações em outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Apesar das acusações, somente Eliaquens de Sousa Santos foi preso, acusado de porte ilegal de arma