postado em 28/01/2015 11:55
Membros do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) fazem protesto na manhã desta quarta-feira (28/1), na Praça dos Três Poderes, contra a falta de punição no caso da chacina de Unaí, município mineiro na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. O caso aconteceu há 11 anos, quando três auditores-fiscais do Trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego foram assassinados numa estrada rural da região.
Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, conduzidos por Ailton Pereira de Oliveira, dirigiam-se para uma fazenda onde fariam uma fiscalização para verificar o cumprimento da legislação trabalhista. O carro foi interceptado e eles foram executados à queima-roupa.
Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, conduzidos por Ailton Pereira de Oliveira, dirigiam-se para uma fazenda onde fariam uma fiscalização para verificar o cumprimento da legislação trabalhista. O carro foi interceptado e eles foram executados à queima-roupa.
Nove anos se passaram com vários desdobramentos nas esferas judiciais. Três dos nove indiciados foram julgados e condenados em Belo Horizonte (MG). Um dos réus morreu. Outros cinco não foram a julgamento e, atualmente, tentam a transferência do julgamento para a Vara Federal de Unaí. O recurso está parado no Supremo Tribunal Federal (STF) há um ano e quatro meses.
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho pede que o julgamento seja em Belo Horizonte, para garantir decisão imparcial. Representantes da entidade alegam que os mandantes do crime ainda estão soltos.
"São famílias que mesmo passado tanto tempo, ainda vivem de luto. Esse processo já deveria ser julgado. Nele, há provas bem robustas que condenam os culpados, mas há muita demora. Isso demonstra a impunidade do caso", afirma a presidente do Sinait, Rosa Maria Campos Jorge. Ela reforça que, se o julgamento for realizado em Unaí, ele poderá ser tendencioso. "O júri popular pode se sentir coagido a votar contra os acusados. Por isso, estamos exigindo que o julgamento continue em Belo Horizonte", concluiu.
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho pede que o julgamento seja em Belo Horizonte, para garantir decisão imparcial. Representantes da entidade alegam que os mandantes do crime ainda estão soltos.
"São famílias que mesmo passado tanto tempo, ainda vivem de luto. Esse processo já deveria ser julgado. Nele, há provas bem robustas que condenam os culpados, mas há muita demora. Isso demonstra a impunidade do caso", afirma a presidente do Sinait, Rosa Maria Campos Jorge. Ela reforça que, se o julgamento for realizado em Unaí, ele poderá ser tendencioso. "O júri popular pode se sentir coagido a votar contra os acusados. Por isso, estamos exigindo que o julgamento continue em Belo Horizonte", concluiu.