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Crise no transporte exige reformulação na gestão, dizem especialistas

Para eles, de nada adianta trocar a frota de ônibus ou implantar corredores exclusivos se não houver mudanças na estrutura. Enquanto isso não ocorre, usuários relatam rotina de desgaste nos coletivos

Os problemas do transporte público no Distrito Federal são velhos conhecidos dos mais de 1 milhão de passageiros. A cada troca de governo, porém, renova-se a esperança de melhorias no sistema. Os usuários sabem o que é necessário para tornar mais agradável o caminho até o trabalho ou a volta para casa. Especialistas ouvidos pelo Correio são categóricos ao defender uma mudança na gestão do transporte. Sem ela, garantem, a compra de novos ônibus e a implantação do BRT ou VLT, por exemplo, terão pouco efeito no dia a dia dos usuários.



Para o pesquisador associado do Centro de Formação em Transportes e Recursos Humanos (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB) Flávio Dias, é preciso uma remodelagem no sistema. Ele defende a integração e sugere formas de subsídio para tornar a qualidade do serviço melhor sem aumentar a tarifa. Dias acredita que se deve aumentar a frequência das viagens nas linhas para o passageiro ter mais conforto. Mas isso gera um custo. ;Há várias maneiras de montar essa equação financeira. Pode haver um subsídio cruzado e o governo passar a cobrar pelo estacionamento em algumas das áreas, por exemplo.; O pesquisador afirma que a tarifa zero não é viável e fica muito caro para o governo bancar essa conta.

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Colaborou Isa Stacciarini