postado em 11/02/2015 06:44
O Governo do Distrito Federal (GDF) recuou e retirou de tramitação, na Câmara Legislativa, a proposta de reajuste da base de cálculo do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU). A medida apresentada pelo governo no fim da semana aumentaria em 80% o valor do tributo em todo o DF, em média, nos próximos quatro anos, conforme divulgado ontem pelo Correio. Porém, o Executivo saiu-se vitorioso em cinco propostas que visam aumentar a arrecadação por meio do reajuste de tributos. Com as medidas aprovadas, o GDF espera arrecadar mais R$ 509 milhões este ano. Os deputados também aprovaram a Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), no valor de R$ 400 milhões. Propostas de desonerações e benefícios fiscais, no entanto, também foram retiradas de tramitação e deverão ser reapresentadas ao Legislativo após o carnaval.
[SAIBAMAIS]A repercussão do impacto financeiro da atualização dos valores dos imóveis, que compõe a base de cálculo de cobrança do IPTU, obrigou o GDF a enviar o secretário adjunto da Fazenda, Pedro Meneguetti, o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, e outros técnicos orçamentários à reunião da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara, ontem pela manhã. Antes de o encontro ser aberto, Meneguetti solicitou a retirada, além do IPTU, da proposta que visa reajustar a cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP) conforme a área construída do imóvel e do projeto que pretende realizar o leilão das dívidas públicas.
;Muitas vezes, essas desatualizações de valores de imóveis ocorrem dentro de um mesmo setor ou de um mesmo quarteirão. Por isso, vamos discutir mais com a sociedade e dar mais tempo para a votação ocorrer com mais tranquilidade;, afirmou Meneguetti. Entretanto, o governo defendeu a aprovação de aumento de impostos. ;Com essas medidas, garantimos o pagamento da ARO para sanear atrasos salariais dos servidores da educação e da saúde;, afirmou Dantas. Para ser viabilizada, a ARO ainda deve ser aprovada pela Secretaria do Tesouro Nacional e intermediada pelo Banco Central. Segundo a Fazenda, o GDF vai oferecer, como garantia de pagamento da ARO, a arrecadação de ICMS de novembro, estimada em R$ 480 milhões. A última ARO aprovada pela STN foi em 1997.
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[SAIBAMAIS]A repercussão do impacto financeiro da atualização dos valores dos imóveis, que compõe a base de cálculo de cobrança do IPTU, obrigou o GDF a enviar o secretário adjunto da Fazenda, Pedro Meneguetti, o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, e outros técnicos orçamentários à reunião da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara, ontem pela manhã. Antes de o encontro ser aberto, Meneguetti solicitou a retirada, além do IPTU, da proposta que visa reajustar a cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP) conforme a área construída do imóvel e do projeto que pretende realizar o leilão das dívidas públicas.
;Muitas vezes, essas desatualizações de valores de imóveis ocorrem dentro de um mesmo setor ou de um mesmo quarteirão. Por isso, vamos discutir mais com a sociedade e dar mais tempo para a votação ocorrer com mais tranquilidade;, afirmou Meneguetti. Entretanto, o governo defendeu a aprovação de aumento de impostos. ;Com essas medidas, garantimos o pagamento da ARO para sanear atrasos salariais dos servidores da educação e da saúde;, afirmou Dantas. Para ser viabilizada, a ARO ainda deve ser aprovada pela Secretaria do Tesouro Nacional e intermediada pelo Banco Central. Segundo a Fazenda, o GDF vai oferecer, como garantia de pagamento da ARO, a arrecadação de ICMS de novembro, estimada em R$ 480 milhões. A última ARO aprovada pela STN foi em 1997.
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