Jornal Correio Braziliense

Cidades

Frentista, que será pai, não demonstra arrependimento por morte de jovem

Wemerson dos Santos Feitosa é casado, e a mulher está grávida de um menino. Em depoimento na delegacia, ele revelou que a arma usada no crime foi comprada por questão de segurança



Entenda o caso
A tragédia ocorreu na quarta-feira, às 21h, quando o grupo, com cerca de 40 pessoas, chegou ao segundo posto que seria alvo dos protestos, na Avenida Independência, em frente à Quadra 1 do Jardim Roriz. Emerson Pereira da Silva, 26, dirigia o Palio branco abastecido com o valor errado. Ele contou que a discussão se acalorou quando outros manifestantes foram até a bomba. ;Eu pedi a ele para colocar R$ 0,50, mas ele acabou colocando R$ 50. Todos que estavam no posto foram até onde estávamos, inclusive o garoto. O frentista pegou a minha chave e disse que não devolveria enquanto eu não passasse o dinheiro.; Sem a quantia em mãos, todos os participantes fizeram uma ;vaquinha; para arrecadar o valor. ;Ele (o frentista) saiu de perto da gente. Enquanto isso, combinamos com o fiscal do posto de alguém me acompanhar até em casa para eu pegar o restante do dinheiro;, lembrou Emerson.

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Quando todos pensavam que a situação já tinha sido resolvida, Wemerson voltou para a bomba e teve início uma nova discussão, desta vez com outros manifestantes. Na confusão, o frentista e o garoto iniciaram um bate-boca. Nesse momento, o funcionário ameaçou atirar no adolescente. ;Ele falou que resolvia os problemas no tiro. O menino revidou e o frentista fez uma nova ameaça;, contou Emerson. Nesse momento, o acusado atirou no adolescente. ;Não tinha motivo algum para ele fazer isso, estava tudo resolvido. Ninguém imaginava que o funcionário poderia estar armado.; Emerson foi o terceiro motorista a abastecer e não conhecia Lucas da Luz.

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